Segunda, 12 Setembro 2022

Chupacabras Ataca em Praia Grande (SP)

Escrito por Portal Fenomenum
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Os Chupacabras causam surpresa e horror em vários países como Porto Rico, México, Guatemala, Costa Rica, Espanha, Chile e Estados Unidos.

Recentemente no Brasil, especialistas, ufólogos e veterinários se debruçam em casos que vêm ocorrendo em várias partes do país. Os Estados mais afetados são Paraná, São Paulo e Rio de Janeiro, embora tenham registros atribuídos ao Chupacabras em Minas Gerais e Mato Grosso.

Os ufólogos brasileiros, acostumados com o já conhecido enigma das mutilações de animais, supostamente dirigida aos UFOs, rapidamente se interessaram pelos misteriosos ataques, que na maioria das vezes não deixam a menor pista sobre sua classificação.

O primeiro caso pesquisado no litoral paulista aconteceu em 17 de julho de 1997, no Jardim Melvi, na periferia de Praia Grande. Os moradores Eufrázio e Isabel de Souza encontraram, por volta das 06:30 h, dez patos mortos.

Os corpos dos animais estavam dilacerados com vísceras expostas. Um cão feroz, que costuma latir à menor aproximação de estranhos e que fica perto do viveiro das aves, permaneceu em silêncio durante o ataque. “Não pode ter sido gente, pois o cachorro daria sinal. Estou com medo de que ataque as galinhas”, disse Isabel.

O viveiro era totalmente cercado, e não se constatou dano algum na estrutura que justificasse o ataque de predadores. “Ninguém sabe de onde vem esse bicho, se pelo chão ou pelo ar”, completou. No viveiro havia várias galinhas, que não foram atacadas, e apenas um pato sobreviveu às investidas da fera.

O interessante é que o único pato sobrevivente foi encontrado a uma quadra do local, bastante machucado e visivelmente assustado. Os pesquisadores Wallacy Albino e Hipólito Luiz não constataram pegadas, nem marcas de sangue no terreno.

“A forma como os patos foram abatidos é muito similar à de outros animais encontrados mortos misteriosamente no interior do Estado. Não foram detectadas pegadas diferentes das aves criadas no viveiro, embora o terreno seja mole”, afirmou Wallacy.

Outro investigador, Carlos Alberto Machado, presidente do Centro de Investigação e Pesquisas Exobiológicas (CIPE), que vem pesquisando ataques similares no Estado do Paraná, declarou: “As características dos animais atacados no Jardim Melvi coincidem com as que venho pesquisando no Paraná”.

Um casal do Jardim Samambaia, vizinho ao Jardim Melvi, relatou que naquela mesma noite seus dois cachorros, da raça fila, apresentaram um comportamento estranho, quando um vento muito forte invadiu o corredor de sua casa, após ter escutado um barulho no telhado.

Os cães saíram em disparada para interceptar o que estava gerando aquele barulho, mas ao chegar à porta, retornaram com medo. A dona da casa ficou assustada e chamou seu marido para verificar o que estava acontecendo. Ao sair, seu esposo não detectou nada, a não ser um redemoinho causado pelo vento.

Na mesma noite, 12 pintos foram encontrados no quintal da casa de Nivaldo Carlos, no Bairro Jardim Real, em Praia Grande. Os 12 franguinhos mortos ficaram amontoados fora do galinheiro. Dentro há patos, galinhas e gansos, e no quintal existem quatro cães, mas nenhum deles se manifestou durante o ataque. Os moradores ficaram intrigados com fato pois não é a primeira vez que um ataque dessa natureza ocorre na região.

Há cerca de dois meses, no mesmo bairro, 16 galinhas e um pato foram atacados e mortos por um ser ainda não identificado. Na ocasião também havia cães de guarda, e nenhum deles se manifestou. O proprietário Franklin Alves da Cunha disse que saiu pela manhã e deixou sua mulher em casa na companhia dos filhos.

Ao voltar, no final da tarde, Franklin encontrou os animais mortos e enfileirados, com perfurações no pescoço e debaixo das asas, no terreno onde ficavam as aves. Indignado, enterrou os bichos no quintal.

Um outro caso ocorreu em 24 de julho de 1997: o proprietário José Alves Cajueiro encontrou 11 patas mortas, com perfurações no pescoço, nas costas e embaixo das asas. Esse episódio se deu numa chácara em Caroara, na cidade de Santos (SP), próximo a Bertioga.

No viveiro havia 46 galinhas, dois patos e 11 patas, sendo que só as patas foram atacadas. E não foram detectadas marcas de sangue no solo. Os pesquisadores Wallacy, Marcos Guimarães Salgado e Mário dos Santos Filho constataram que os patos sobreviventes tinham ficado bastante assustados.

“Eu fiquei abismado, porque não havia nenhuma pena tirada das aves e naquela noite eu fiquei quase o tempo inteiro acordado e não ouvi nenhum barulho, e os cachorros também não latiram, isso não é coisa deste mundo”, declarou o proprietário da chácara. Sua esposa, ainda absorta, completou: “A gente vê na televisão e não quer acreditar, não se vê um rastro de sangue, é incrível, não dá para acreditar”. As incisões feitas pelo suposto animal, todas em direção ao coração, chamaram bastante a atenção de José Alves. “Outro detalhe”, continuou, “…é que patos voam. Se uma ave fosse atacada, as outras iriam para fora do viveiro”.

“Não dá para definir ainda o que de fato atacou os animais. O ser só pode ter vindo de cima, voando, uma vez que o local era cercado por redes de pesca, de náilon. Além disso não foi constatado nenhum rasgo onde pudesse passar um animal e fazer tanta destruição”, disse Marcos Salgado. Wallacy, que esteve investigando in loco os casos na Praia Grande, afirmou: “As características em que foram encontrados os animais tanto em Caroara, quanto na Praia Grande, levam-nos a supor que se trata do mesmo predador. Afinal não havia marcas de sangue no local, e os animais tinham ferimentos no pescoço e não foram verificados ruídos durante os ataques”.

A vizinha Esmeralda Freitas acredita que o animal veio por cima e sem barulho, pois ninguém ouviu nada. Wallacy encaminhou espécimes dos animais mortos para a veterinária Inês Sumie Matsumoto que, em companhia da doutora Ana Carolina Cury, examinou e autopsiou três aves.

O laudo atestou que as aves morreram por parada respiratória, devido hemorragia pulmonar bilateral. Os animais tinham lesões externas não profundas, provocadas por garras pontiagudas.

“Os ferimentos externos machucariam, mas não levariam os animais à morte, e a hemorragia interna pode ter sido causada por uma dor muito forte que os animais devem ter sentido. Ferimentos como esses eu nunca vi. Trata-se de um mistério, pois se as aves fossem atacadas por algum animal selvagem, elas teriam sido devoradas e algumas retiradas do local”, declarou a doutora Inês. Duas semanas antes do ataque no Bairro Caroara, eu, Wallacy, Mário, Marcos e Carlos investigamos o caso do ataque de um animal estranho em Guarujá.

A caseira Márcia Fernandes relatou que, por volta das 18:00hs, um animal atacou sua casa deixando marcas de garras na janela. Márcia e sua cunhada, apavoradas, trancaram-se no banheiro e começaram a gritar, enquanto ouviam o animal andando em cima do telhado. O chefe da segurança Odair socorreu-as, mas só viu marcas de garras na propriedade, pois o animal tinha sumido.

Após quatro dias, dois seguranças faziam ronda no local. Por volta das 02:00 h, eles foram perseguidos por um animal de porte médio que corria em quatro patas e os acompanhou durante 50 metros. “Ele tinha pele cinza escura e rabo peludo”, afirmou a testemunha. O interessante é que a distância entre Taguaíba, em Guarujá, e Caroara, em Santos, não chega a medir 1 km. Isso se passarmos uma linha reta imaginária pelo Canal da Bertioga.


Fonte: Portal Fenomenum (https://www.fenomenum.com.br/chupacabras14/)

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  • Complexidade do Texto: Intermediário
Ler 321 vezes Última modificação em Segunda, 26 Setembro 2022