E se você descobrisse que existe uma única forma de transformar o passado? E ela reside no fato de que é possível ressignificar as experiências.
Podemos refletir que a pessoa que viveu aqueles acontecimentos de 20, 30 anos atrás já não é mais a mesma, assim é possível existir um novo olhar sobre algo que já passou. Nem a experiência, nem quem a experenciou são os mesmos. Talvez naquele momento estivéssemos frágeis e vulneráveis, impotentes ou desamparados. Mas hoje, com um olhar mais distanciado e maduro, podemos dar o devido peso aos eventos e finalmente seguir em frente.
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A primeira Nobre Verdade Budista nos diz sobre a existência do Sofrimento (Dukkha) devido ao apego ao mundo dos sentidos e ao não reconhecimento do Real.
Você já percebeu como cada um de nós atribui grande importância a eventos tão passageiros em nossas vidas? Como sofremos com situações que, talvez, daqui a um ano nem existam mais?
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Um dos princípios básicos do ensinamento Budista é a Lei da Interdependência, que é a necessidade da cooperação entre várias pessoas para que possamos sobreviver.
Assim estamos todos ligados direta ou indiretamente. Portanto, você já refletiu em como todos estamos em uma imensa “Teia” e que as nossas ações repercutem em todo esse emaranhado?
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Por que você procura fora a sabedoria que já reside dentro de você? Se você é uma centelha divina, uma pequena parte da grande sabedoria universal, todo o conhecimento do universo já se encontra, em estado latente, em seu interior.
Então, em vez de seguir cegamente qualquer autoridade, por que não buscar as respostas essenciais da vida através da reflexão e da meditação?
Assim as “autoridades” externas servirão apenas como inspiração e não como detentores dos segredos e “verdades”.
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Vamos fazer um exercício de visualização: se você pudesse voltar ao passado e mudar um único evento da sua vida, qual seria? Existe, hoje, algo que você possa fazer para transformar essa situação passada? Se sim, o que falta para que você realize essa mudança?
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Se a sua vida fosse definida pelo seu dia de hoje, você estaria satisfeito em vivê-la dessa exata mesma forma para sempre?
Ou teria algum arrependimento de algo que poderia ser diferente e você não mudou ainda porque imagina que haverá muito tempo?
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A nossa mente tem uma ideia muito enraizada e apegada sobre a nossa continuidade enquanto matéria, quase como uma certeza de nossa “imortalidade”. Mesmo que todos os dias tenhamos exemplos, ao nosso lado, de que a vida é finita, de que um dia será a nossa vez de fazer a despedida desse mundo, mesmo assim não queremos pensar sobre isso.
Então hoje o questionamento é: você já refletiu sobre a preciosidade da vida? Em como ela é frágil e passageira? E como o nosso tempo aqui no mundo material é breve?
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Se neste momento, uma pessoa lhe pedisse para que você fale sobre si, mas sem falar sobre a sua família, o seu local de nascimento, o seu emprego, os seus bens, as suas atividades, as suas conquistas, sobre a sua história de vitórias e fracassos... O que você diria? Quando tira cada uma dessas coisas pertencentes ao mundo da matéria, o que sobra? O que fica?
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