O que é “moral” em um país é “imoral” em outro; o que em um momento era “moral”, em outro momento é “imoral”; o que em um momento era “moral”, em outro momento é “imoral”...
Vejamos um caso muito específico: na China, por exemplo; na China, até recentemente, matar o pai porque ele já era muito velho era considerado “moral”; e dar as menininhas recém-nascidas aos missionários católicos que lá chegaram, trocando-as por “selos” do correio, era normal... (Por ali um padre trazia cem e mais, ou mil e mais meninas, adquiridas com selo de do correio)... Era normal... Talvez jogavam uma menina, porque ela era menina, na rua; como ela é mulher, não vale a pena, jogavam ela na rua. Eles só ficaram felizes quando um menino nascia; mas uma mulher nasceu, eles a jogaram fora ou a trocaram por “selos” de correio...
Então, onde ficamos com a moralidade? A moralidade é escrava dos costumes.
Poderíamos citar milhares de casos, alguns deles muito dolorosos e até vergonhosos, sobre a tão alardeada “moral”...
Assim, então, a moralidade é escrava dos costumes, da época, é fruto de todos os preconceitos da humanidade. Isso não funciona; Quem quiser trilhar o Caminho da Autorrealização Íntima do Ser, deve libertar-se da moralidade; vamos falar um pouco sobre a Ética Revolucionária, que soa melhor...
É preciso aprender a fazer um inventário de si mesmo, saber o que sobra e o que falta, e também aprender a manejar as Virtudes: Uma Virtude, por mais sagrada que seja, fora do lugar, causa danos. Muitos santos prejudicaram a humanidade com suas virtudes; Essa é a dura realidade dos fatos!
Porém, as Virtudes são preciosas, mas quem não sabe manejá-las, obviamente, causa danos com as mesmas Virtudes.
Portanto, NÃO VAMOS FALAR DE MORAL, VAMOS FALAR DE ÉTICA REVOLUCIONÁRIA; a moralidade é inútil, ela prejudica o desenvolvimento interno.
Trecho da Palestra “Como Aprender à Escutar” − V.M. Samael Aun Weor