Trabalhamos com os Sete Radicais Ígneos, com o propósito de desintegrar os elementos psíquicos indesejáveis que carregamos dentro de nós e de criar o que ainda não criamos dentro de nós. O fogo pode desintegrar e também tem o direito de criar e voltar a criar novamente.
Estou falando com você sobre o Fogo e a Doutrina do Fogo, e sobre os maravilhosos sinais do AGNI-YOGA; O Cristianismo puro e budismo exato que vocês devem tratar de compreender...
Quando alguém se auto-observa criteriosamente, descobre que está dormindo; que a sua Consciência, que na verdade é o segundo aspecto mais importante depois do Ser, está engolfada em vários elementos psíquicos indesejáveis, que você necessita aniquilar.
Evidenciar isso é perceber que você está dormindo. Como alguém poderia saber que está dormindo, se não se observou profundamente? A auto-observação é necessária; só então pode-se perceber que está dormindo.
Quando alguém pode verificar por si mesmo o fato concreto de que está dormindo, então ele judiciosamente tenta acordar. A Consciência (Chit) deve despertar antes de ser capaz de desfrutar de Ananda, a Suprema Bem-aventurança do Ser.
Mas isso requer extrema vigilância. É obvio que se alguém se esquece de si mesmo diante de uma taça de vinho, acaba bêbado; se alguém se esquece de si mesmo na frente de uma pessoa do sexo oposto, acaba fornicando ou adulterando, cometendo crimes contra o Espírito Santo; se alguém se esquece de si mesmo na frente de um insultador, acaba insultando. Quando alguém se esquece de si mesmo, comete erros muito graves...
É indubitável que vivemos sempre nos identificando com coisas e fatos inúteis; nos identificamos com o absurdo: talvez porque perdemos um botão, ou talvez porque perdemos o relógio; possivelmente, quando nos insultaram, disseram uma palavra dura para nós; Bebemos mais vinho do que de costume, ou fumamos quando não deveríamos fumar...
Aflige-nos qualquer absurdo: porque possivelmente nos esquecemos de afixar o selo no envelope da carta que mandamos pelo correio e isso nos preocupa muito; ou não recebemos o dinheiro que precisávamos para pagar o aluguel, e o dono da casa veio e fez uma reclamação um tanto forte; nós comemos e possivelmente nossa comida ou vinho foram indigestos...
Enfim, são tantos e tão insignificantes os detalhes que nos mantêm em sonho constante, em total inconsciência. Sempre que nos ESQUECEMOS DE NÓS MESMOS, nos identificamos com múltiplas bobagens: Com o que o vizinho disse, com o que o irmão gnóstico disse, com o que a irmãzinha disse, com o que fulano afirmou, com o que ciclano disse que beltrano havia dito... Vivemos identificados com todas essas ninharias, nem edificantes nem dignificantes, nem construtivas; estamos cheios de Emoções Negativas e a Consciência se aprofunda no sonho mais assustador. É assim que todas as pessoas estão em "estado de coma".
DEIXAMOS QUE NOS SUGUEM A ENERGIA PSÍQUICA! Como nós seríamos? Eu falo que talvez um “coador” cheio de buracos (aqueles que servem para coar o café)... ...sai energia aí, sai tudo aí, a gente perde, e o pobre “coador” fica vazio. O meio ambiente suga nossas próprias energias e não as acumulamos; e embora trabalhemos (nestas condições) na Nona Esfera, na Forja Ardente de Vulcano, é óbvio que não conseguimos, nessa forma e desse modo, criar o Segundo Corpo, muito menos o Terceiro ou o Quarto.
Para poder criar o Segundo Corpo, é necessário aprender a NOS SELAR HERMETICAMENTE, Magicamente. O que se entende por "Selo Hermético"? Não permitir que a energia seja sugada de nós, nunca se esquecer de si mesmo, nunca, em nenhum segundo, em nenhum minuto, NÃO NOS IDENTIFICARMOS com as ninharias, com as tolices deste mundo ilusório.
É óbvio que se não podem extrair nossa Energia Vital de nós, ela se acumula dentro e como resultado o segundo corpo (o astral) surge. Mas se permitirmos que todo o Mercúrio da Filosofia Secreta seja extraído de nós pelas pessoas que vivem neste Mundo Tridimensional de Euclides, então com que elemento iremos fazer o Segundo Corpo, ou o Terceiro, ou o Quarto?
Trecho da Palestra: Os Sete Radicais do Fogo e o Selo Hermético – Samael Aun Weor