O Evangelho de Barnabé, atribuído ao discípulo Barnabé, oferece uma narrativa alternativa da vida de Jesus, não reconhecida pelos Evangelhos oficiais. Segundo este texto, Jesus não foi crucificado como nas crenças cristãs tradicionais. Em vez disso, ele é retratado como um Profeta e não como o Filho de Deus. Além disso, sugere que Judas Iscariotes, não Jesus, foi crucificado.

Essas visões divergentes levantam questionamentos sobre por que o Evangelho de Barnabé foi excluído do Cânone do Novo Testamento. Seria devido à sua autoria duvidosa ou por apresentar uma visão diferente da vida de Jesus?

O texto também critica fortemente o Apóstolo Paulo, considerando-o um impostor que deturpou os ensinamentos de Jesus. Essa perspectiva negativa de Paulo gera controvérsia entre teólogos e estudiosos cristãos, dado o papel central de Paulo na disseminação do cristianismo primitivo.

Descoberto no Museu de Etnografia de Ancara, na Turquia, o Evangelho de Barnabé é um artefato antigo escrito em aramaico, a língua de Jesus, com letras douradas em couro solto. Sua autenticidade tem sido debatida intensamente, especialmente pelo impacto que teria nas narrativas cristãs tradicionais.

Enquanto isso, o texto também faz referências a Maomé e ao Islã, o que aumenta ainda mais sua complexidade e controvérsia entre comunidades religiosas.

Essa descoberta desafia aspectos centrais da fé cristã e levanta questões fascinantes sobre a história e a interpretação religiosa. A discussão sobre o Evangelho de Barnabé continua a despertar interesse e debate, oferecendo novas perspectivas sobre o passado e o presente das tradições religiosas.

Veja o vídeo sobre esse assunto em nosso canal: https://youtu.be/5DJxVZNk82U