Há uma profusão de vídeos, palestras e textos sobre o fim do mundo, uma nova era de luz, transição planetária, mensagens sobre guerras, a nova vinda do Cristo, canalizações de extraterrestres e mestres ascensos, entre outros. Infelizmente, muitos desses conteúdos são desinformação ou até alucinações absurdas. São mensagens que fogem até da lógica mais básica e certamente não servem aos verdadeiros buscadores da luz.
Pessoas que desejam o fim do mundo me lembram um amigo que trabalhava em uma grande empresa e vivia insatisfeito. Ele queria que a empresa fechasse para resolver seus problemas, ao invés de lidar com sua insatisfação de forma madura. Ele ignorava o impacto que isso teria nos milhares de funcionários diretos e indiretos. No fundo, apenas buscava alívio imediato em um ambiente tóxico que não combinava com suas expectativas.
No egoísmo de nossos pensamentos, às vezes queremos que o mundo gire ao nosso redor, mas isso não é verdade. Desejar o fim do mundo é buscar uma intervenção que resolveria nossos problemas pessoais, frequentemente motivados por ideias pessimistas e desesperançadas.
As palavras são duras, meu amigo. No meio desse cenário imaginário de colapso, alguns acreditam que sobreviverão por terem alimentos estocados, mudado para o interior ou apenas por terem lido algo na internet sobre um grande reset. Infelizmente, parece que nossos corações se tornaram frios como gelo. Por anos, ouvimos previsões de que o mundo vai acabar. Muitos até esperam ansiosamente por isso, alimentando discursos amargos e rancorosos sobre o fim dos tempos.
Enquanto muitos oram e meditam pela paz mundial e pela felicidade de todos, há aqueles falsos espiritualistas que desejam o fim do mundo. Como podem essas pessoas, que não pensam além de si mesmas, esperar estar entre os salvos em uma suposta terra prometida?
Pode uma mensagem enraizada no medo e no ódio florescer e dar frutos bons? Mesmo se o fim do mundo realmente acontecer em breve, algo que nenhum de nós sabe com certeza, qual valor isso teria além de gerar sofrimento, medo e angústia?
Deveríamos não transmitir bondade e compaixão em vez de ódio e rancor? Não estamos negando a complexidade do mundo, seus desafios e contradições. Apenas escolhemos uma perspectiva mais ampla, além das percepções simplistas e soluções fáceis.
A verdadeira fé não é uma crença cega, mas um alinhamento interior com o divino. Esse entendimento exige desmontar as falsas certezas que nos prendem. No macrocosmo, somos como poeira no vento, impotentes para mudar o curso dos eventos cósmicos. No microcosmo, temos o poder de mudar e nos alinhar com o Criador.
Pergunte a si mesmo: está pronto para viver uma vida com sentido, aceitando cada experiência como parte de sua jornada? Ou prefere perder tempo com ideias fatalistas que só drenam sua energia interior? Lembre-se, o fim do mundo é individual – ele chega para você quando as luzes desta existência se apagam!
Reflexão é a chave, meu amigo.
Veja o vídeo sobre esse assunto em nosso canal: https://youtu.be/tcIzRYQWOBs