Quarta, 13 Outubro 2021

Experiência Psíquica – O Caso da Caveira

Escrito por Samael Aun Weor
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(Tempo Estimado de Leitura: 2 - 3 minutos)

...Bem, de fato, lembro-me do caso de um senhor, XX, cujo nome não menciono. Onde quer que eu andava com ele, ele sempre carrega uma caixa na mão direita.

Havia uma cruz pintada nela. O homem nunca disse o que levava naquela caixa, mas um dia me convidou para uma “sessão” aquela “de espiritismo”, dizia...

Ele me levou lá, para o seu rancho; colocou uma mesa ali, no centro de uma sala, com chão de terra pura, (isso era à meia noite), e algumas outras pessoas sentaram-se... Ele abriu aquela caixinha (eu estava interessado em saber o que aquele homem carregava naquela caixinha, porque o Eu da Curiosidade estava “me engolindo vivo”.

Aquele homem não deixava aquela caixa, nem por um momento, e sempre com aquela cruz pintada ali, enfim, francamente, eu estava bastante intrigado)... O que ele tirou da caixa? Uma caveira! “A caveira de um índio”, disse ele. A colocou na mesa. Então ele começou a fazer algumas orações, e esperamos... O céu se encheu de nuvens negras, raios e trovões começaram a cair por toda parte; a mesa começou a balançar e por fim ela se sustentou completamente sozinha, no ar, violando totalmente as leis da Gravidade Universal.

Não era um truque, porque aquele homem não tinha interesse em tirar dinheiro de nós. Primeiro, ele era um homem rico. Em segundo lugar, sua fé religiosa era isso (ele era tão fanático que nunca abandonava a caixa). Terceiro, ele não contou a ninguém sobre essas coisas; Foi uma sorte que ele me falou sobre isso e, em quarto lugar, como uma coisa muito excepcional, ele me convidou para sua celebração religiosa. Assim, ele não tinha motivos para me enganar, além disso, eu não carregava “nem um vintém” na sacola, como se ele fosse me enganar, nem ele tinha interesse em me enganar, porque aquele homem era extremamente rico; Ele não era um “fazendeiro”, mas muito rico.

Portanto, o fenômeno era de fato verdadeiro. Além disso, não sou assim tão estúpido, não pretendo ser “muito, muito”, mas também não sou “tanto, tanto”, como dizem. É claro que dei uma boa olhada, para ver se a mesa de verdade estava no ar: estava no ar, não havia dúvida! Esse crânio também se moveu sozinho e veio em minha direção. Eu tinha meus braços assim. Então decidi cruzá-los. Mas bom, lá estava a caveira em meus braços (ela até parecia bonita, sim, com seu rosto ali “como uma caveira”, seus terríveis “olhos”), bem, em qualquer caso, isso não me causou terror, francamente...

Mas os relâmpagos e trovões continuaram. De repente uma sombra, materializada fisicamente (eu sei disso), entrou naquela sala, avançou e passou por mim; ela estendeu a mão para tocar meu corpo e eu a vi, fisicamente materializada... E a mesa, erguida no ar... Mas eu vi que o homem estava ficando pálido. Para piorar, percebi que ele tremia de medo.

Alguns relâmpagos e a tremenda chuvarada de água, ainda por cima, bastaram para que aquele homem se levantasse e dissesse: “Chega, isso é muito perigoso! Assim, à meia-noite, e caindo raios e, com essa tempestade, algo pode acontecer conosco!”. Eu o vi, rapidamente lançar alguns feitiços e exorcismos, para que a mesa voltasse ao chão. Mais tarde, o crânio, por si só, foi movido para a mesa novamente. Finalmente, ele pegou seu crânio, colocou-o em uma caixa, “colocou” um cadeado nele e disse: “Chega; Vamos!”. Não há dúvida de que o homem estava visivelmente assustado, espantado, apavorado...


Trecho da Palestra “O Ocultismo Prático” − V.M. Samael Aun Weor

Informações adicionais

  • Complexidade do Texto: Avançado
Ler 543 vezes Última modificação em Terça, 26 Julho 2022