Quinta, 02 Dezembro 2021

Um Mexicano no Planeta Vênus

Escrito por Samael Aun Weor
  • tamanho da fonte diminuir o tamanho da fonte aumentar o tamanho da fonte
  • Imprimir
Avalie este item
(1 Votar)
(Tempo Estimado de Leitura: 4 - 8 minutos)

Nós conhecemos, aqui no México, D.F., um homem que esteve no Planeta Vênus. Nos cabe a alta honra de termos lhe visitado.

Uma noite qualquer de inverno, chegamos nas portas de sua casa. Tivemos a sorte de ser recebidos por ele. A família estava vendo televisão, mas de forma muito amável, desligaram a televisão e nos deixaram a sós com ele em sua sala.

É um homem muito sincero e bondoso; não é ocultista nem espiritualista, nem nada pelo estilo; não se presume de sábio; e, apesar de ter vivido a mais extraordinária aventura cósmica, realmente não tem nada de orgulho.

Não nos propomos, neste simples livro, narrar em detalhe o que sucedeu a este homem; somente queremos falar em síntese e isso é tudo. No mês de agosto do ano de 1953, este homem esteve pessoalmente no Planeta Vênus. Seu nome é SALVADOR VILLANUEVA MEDINA.

O acontecimento sucedeu quando menos se esperava. Conduzia um carro alugado com um casal de NORTE-AMERICANOS rumo aos Estados Unidos pelo território mexicano, ao longo da estrada Laredo.

Já tinha percorrido 484 quilômetros quando estragou o carro. Os GRINGOS abandonaram o carro e foram em busca de um guincho para levar o carro ao povoado mais próximo, com o propósito de consertá-lo.

Este foi o princípio da aventura. Salvador se colocou embaixo do carro para tentar consertá-lo; logo, escutou passos na brita da estrada e alguém perguntou em perfeito espanhol o que estava acontecendo com o carro. Salvador guardou silêncio e ao sair do lugar ocupado pelo carro, encontrou-se frente a um homem estranhamente vestido que media mais ou menos 1 metro e 20 cm.

O corpo de dito homem era de uma perfeição extraordinária; branco como o arminho e cheio de beleza em todo o seu conjunto. O que mais chamou atenção a Salvador foi o estranho uniforme e o misterioso cinto resplandecente.

O homem tinha cabelo comprido e usava um casaco metálico muito especial. Foram realmente poucas as palavras que entre ambos trocaram neste instante. O estranho personagem despediu-se cortesmente e logo se foi entre a montanha.

O mais interessante veio depois, quando já Salvador dormia; uns Fortes golpes na janela de seu carro, despertaram-no sobressaltado. Sem pensar muito, Salvador

abriu a porta de seu carro e, sua surpresa foi grande, ao ver outra vez o mesmo personagem, acompanhado de outro que tinha o mesmo aspecto e o mesmo traje.

Salvador convidou-os a entrar em seu carro e logo tratou de os ajudar a fechar a porta, mas ao estirar o braço direito sobre eles com este propósito, sentiu uma corrente elétrica que paralisou momentaneamente seu braço.

A conversa no carro foi maravilhosa. Eles manifestaram a Salvador que vinham do Planeta Vênus.

Salvador, no início, não acreditou neles e até se indignou, crendo que estes cavalheiros debochavam dele. Salvador chegou inclusive a afirmar que somente o planeta terra poderia ter habitantes; disse que assim havia aprendido pelas afirmações dos sábios da terra, etc.

O que faz você pensar tal coisa? – perguntaram – Por acaso os deficientes meios de que dispõem para seus cálculos? Não parece demasiada pretensão crer que são os únicos seres que povoam o Universo?

Estas palavras soaram muito diferentes para Salvador e, ademais, a cor destes rostos eram tão brancos, seus expressivos olhos, sua estranha voz, seus estranhos capacetes, seus misteriosos cintos, etc. fizeram-no pensar muitíssimo.

Seria extenso narrar toda a conversação que Salvador teve com estes Venusianos; eles contaram como era a vida em Vênus; como viviam, o que comiam, como eram as suas cidades, as suas ruas, etc., etc.

Também tiraram suas dúvidas explicado que eles podiam converter o prejudicial em benéfico e formar artificialmente seu clima, seu ambiente, etc. Nestas condições, se Vênus fosse INABITÁVEL, eles o tornariam habitável, porque seus avanços científicos permitem. Mas é claro que VÊNUS é perfeitamente habitável.

Amanhecia e os Venusianos, de forma muito amável, convidaram Salvador para que os acompanhasse até o planeta Vênus. Salvador saiu do carro atrás destes misteriosos homens e, certamente depois de andar um pouco pela montanha, Salvador se deteve ante a Nave Majestosa.

Esta era uma esfera achatada majestosa e imponente que se apoiava em três boias que formava um triângulo. Disse Salvador que o conjunto era impressionante e que dava a impressão de ser uma grande fortaleza.

Salvador entrou na nave, fecharam-se as portas e essa partiu rumo ao planeta Vênus. Tudo o que viu Salvador em Vênus foi extraordinário. A civilização Venusiana é formidável.

Em Vênus a civilização chegou à cúspide. Ali não se necessita de dinheiro. Cada cidadão trabalha duas horas diárias e em troca, tem direito a tudo o que o ser humano necessita para a vida: transportes, alimentos, vestuários, férias, ciência, etc.

Tudo é de todos; se alguém necessita um carro, pega-o, usa-o e logo deixa-o em seu lugar de estacionamento. Se tem fome, come em qualquer hotel e nada tem que pagar, porque como está trabalhando, tem direito a tudo. Se necessita roupa, pede-a em um armazém e não paga nada, porque como trabalha tem direito a vestir-se, etc., etc., etc.

No planeta Vênus os carros movem-se com energia solar. Os alimentos principais se obtêm do mar. As hortas estão sobre os tetos das casas e edifícios. Em Vênus, os pescados e as frutas constituem o alimento básico. Em Vênus não há governo nem pátrias; todo o planeta é a pátria e somente os sábios dirigem e aconselham.

Perguntava eu a Salvador sobre a questão religiosa e a resposta foi que em Vênus não existem religiões e que cada cidadão se comporta na rua como se estivesse em um templo. Cada pessoa em Vênus considera que o templo está dentro de nós mesmos.

Os passeios ou calçadas das ruas nas cidades de Vênus não estão paradas e estão formadas por faixas metálicas que estão em movimento e poupam esforço aos pedestres. A faixa de rolagem das ruas – ou seja, o centro das ruas – tem fitas metálicas que recolhem a força do sol com a qual movem-se os carros.

Em Vênus tudo é de todos e toda a família Venusiana é uma grande família. As crianças nascem em salas especiais de maternidade e educam-se e formam-se em lares coletivos. Quando uma criança nasce, é marcado em um pé. Essa marca indica sua origem e faculdades. De acordo a isso educa-se essa criança em um lar coletivo. Quando já é maior de idade, passa a ocupar o posto que lhe corresponde na sociedade.

Nestas condições a família particular não existe; todos em Vênus são uma só família única. Ali não há fomes nem guerra, nem classes sociais. Ali somente reina a Sabedoria e o Amor.

Salvador Villanueva Medina esteve em Vênus vivendo vários dias. Neste planeta encontrou a dois franceses residentes; ambos os irmãos gêmeos e veteranos da segunda guerra mundial. Eles também foram transportados a Vênus e logo suplicaram e clamaram para o Venusianos que não os levassem de volta à terra; ali vivem felizes.

Salvador regressou ao planeta terra; foi trazido para que fizesse saber aos habitantes da terra que Vênus está habitado.

Os laboratórios PHILIPS analisaram terra e plantas no lugar onde Salvador localizou a Nave Cósmica e encontraram uma desordem molecular e atômica muito estranhas. Jorge Adamski, o cientista norte-americano que conheceu a uns Venusianos no deserto de nevada, também se colocou em contato com Salvador e ditou, sobre este tema, uma conferência no teatro Insurgentes de México D.F.

Grandes cientistas alemães investigaram o terreno onde Salvador encontrou a Nave Cósmica e o resultado de suas investigações foi o mesmo dos laboratórios PHILIPS. Um grande Cientista veio do palácio dos reis da Inglaterra investigar o caso e as conclusões são as mesmas dos laboratórios PHILIPS.

Por estes tempos difíceis que vivemos, seremos ajudados pelos habitantes de outros planetas. É necessário aprender a nos comunicar telepaticamente com eles, Jesus disse: “Pedi e se vos dará. Batei e se vos abrirá”. Todos podemos visitar outros planetas se sabemos pedir.

Os Gnósticos devem desenvolver a telepatia. Os Gnósticos devem sair aos campos, aos bosques mais profundos e ali, em paz e profunda meditação, comunicar-se telepaticamente com os Venusianos ou com os Mercurianos ou Marcianos e, rogar-lhes que os levem a Vênus, Marte ou Mercúrio.

Na paz das montanhas ou na praia solitária, qualquer dia podemos ter a dita que teve Salvador Villanueva Medina. Cada um de nós pode ser levado a Vênus ou a outros mundos. O sistema para nos comunicar com estes Homens-Anjo é a telepatia. O Movimento Gnóstico Cristão Universal tem formidáveis sistemas para desenvolver a telepatia.

Quem quer visitar outros mundos não deve beber, nem fumar, nem ter vício algum. Nosso Missionário Gnóstico Internacional Joaquin Amortegui, foi visitado por uma Nave interplanetária em seu retiro do Summum Supremun Sanctuarium.

As ondas de pensamento de qualquer suplicante viajam ao planeta Vênus em poucos segundos e, se somos dignos e merecedores, podemos receber resposta. Um dia qualquer, na solidão do campo, podemos ter a dita de ver aterrissar uma Nave Cósmica perto de nós e, então, podem nos levar Mercurianos, Marcianos, etc. são homens verdadeiros com corpo de carne e osso. Homens com alma de Anjo, Homens-Anjo.


Livro “As Naves Cósmicas” – Capítulo 2 − V.M. Samael Aun Weor

Informações adicionais

  • Complexidade do Texto: Intermediário
Ler 450 vezes Última modificação em Terça, 14 Dezembro 2021