Sábado, 05 Dezembro 2020

Caso Salvador Villanueva – Eu Estive no Planeta Vênus

Escrito por Samael Aun Weor
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Nós conhecemos, aqui no México, D.F., um homem que esteve no planeta Vênus. Coube-nos a alta honra de havê-lo visitado.

Uma noite qualquer de inverno, chegamos às portas de sua casa. Tivemos a sorte de ser recebidos por ele. A família estava vendo a televisão, mas, de forma muito amável, desligaram a televisão e nos deixaram a sós com ele em sua sala.

É um homem muito sincero e bondoso; não é ocultista nem espiritualista nem nada pelo estilo; não se presume de sábio; e, apesar de ter vivido a mais extraordinária aventura cósmica, realmente, não tem nada de orgulho.

Não nos propomos, neste simples folheto, narrar em detalhe o que aconteceu a este homem; só queremos falar, em síntese, e isso é tudo. No mês de agosto do ano de 1953, este homem esteve pessoalmente no planeta Vênus. Seu nome é Salvador Villanueva Medina.

O acontecimento sucedeu quando menos o esperava. Conduzia um carro de aluguel com um casal de norte-americanos rumo aos Estados Unidos pelo território mexicano ao longo da estrada de Laredo.

Tinha percorrido 484 quilômetros quando se danificou o carro. Os gringos abandonaram o carro e se foram em busca de um guincho para levar o carro ao povoado mais próximo com o propósito de repará-lo.

Este foi o princípio da aventura. Salvador se meteu debaixo do carro para tentar repará-lo; de repente, escutou passos na areia fina da estrada e alguém lhe perguntou em perfeito espanhol o que se passava com o carro. Salvador guardou silêncio e, ao sair-se fora do lugar ocupado pelo carro, encontrou-se frente a um homem estranhamente vestido que media mais ou menos 1,20 metro.

O corpo de dito homem era de uma perfeição extraordinária; branco como o arminho e cheio de beleza em todo seu conjunto. O que mais chamou a atenção de Salvador foi o estranho uniforme e o misterioso cinturão resplandecente.

O homem levava o cabelo comprido e usava um casco metálico muito especial. Foram realmente poucas as palavras que entre ambos se cruzaram nesse instante. O estranho personagem se despediu cortesmente e logo se meteu entre a montanha.

O mais interessante viria depois quando já Salvador dormia; uns fortes golpes na janela de seu carro o despertaram sobressaltado. Sem pensar muito, Salvador abriu a porta de seu carro e sua surpresa foi maiúscula ao ver outra vez o mesmo personagem acompanhado com outro que tinha o mesmo aspecto e o mesmo traje.

Salvador os convidou a entrar em seu carro e logo tratou de lhes ajudar a fechar a portinhola, mas, ao estirar o braço direito sobre eles com dito propósito, sentiu uma corrente elétrica que lhe paralisou momentaneamente o braço.

A conversa no carro foi maravilhosa. Eles manifestaram a Salvador que vinham do Planeta Vênus. Salvador, a princípio, não acreditou e até se indignou acreditando que estes cavalheiros se burlavam dele. Salvador chegou inclusive a afirmar que somente o planeta Terra podia ter habitantes; disse que assim o tinha aprendido pelas afirmações dos sábios da Terra etc.

“Que lhes faz pensar tal coisa? – perguntaram-lhe – Acaso os deficientes meios de que dispõem para seus cálculos? Não lhes parece muita pretensão acreditar que são os únicos seres que povoam o Universo?”

Estas palavras já soaram muito estranhas a Salvador e, além disso, a cor desses rostos tão brancos, seus expressivos olhos, sua estranha voz, seus estranhos cascos, seus misteriosos cinturões, etc. lhe fizeram pensar muitíssimo.

Seria comprido narrar toda a conversação que Salvador teve com esses venusianos; eles lhe contaram como era a vida em Vênus; como viviam, o que comiam, como eram suas cidades, suas ruas etc. etc.

Também tiraram suas dúvidas lhe explicando que eles podiam converter o prejudicial em benéfico e formar artificialmente seu clima, seu ambiente, etc. Nessas condições, se Vênus fosse inabitável, eles o fariam habitável porque seus adiantamentos científicos o permitem. Porém, é claro que Vênus é perfeitamente habitável.

Já amanhecia e os venusianos, em forma muito amável, convidaram a Salvador para que lhes acompanhasse até o planeta Vênus. Salvador saiu do carro atrás destes misteriosos homens e, certamente, depois de andar por entre a montanha, Salvador se deteve ante a nave majestosa.

Esta era uma esfera achatada, majestosa e impotente que se apoiava em três boias que formavam triângulo. Diz salvador que o conjunto era impressionante e que, segundo ele, dava a impressão de ser uma grande fortaleza.

Salvador entrou na nave, fecharam-se as portinholas e essa partiu rumo ao planeta Vênus. Tudo o que viu Salvador em Vênus foi extraordinário. A civilização venusiana é formidável.

Em Vênus, a civilização chegou à cúspide. Ali, não se necessita o dinheiro. Cada cidadão trabalha duas horas diárias e, em troca disso, tem direito a tudo o que o ser humano necessita para a vida: transporte, mantimentos, vestuários, férias, ciência, etc. Tudo é de todos; se alguém necessitar um carro, toma-o, usa-o e, logo, o deixa em seu lugar de estacionamento. Se tiver fome, come em qualquer hotel e nada tem que pagar porque, como está trabalhando, tem direito a tudo. Se precisar se vestir, pede uma roupa em um armazém e não paga nada, porque, como trabalha, tem direito a vestir-se etc. etc. etc.

No planeta Vênus, os carros se movem com energia solar. Os mantimentos principais se tiram do mar. Os pomares estão sobre os terraços das casas e edifícios. Em Vênus, os pescados e as frutas constituem o alimento básico. Em Vênus, não há governo, nem pátrias; todo o planeta é a pátria e só os sábios dirigem e aconselham.

Perguntava eu a Salvador sobre a questão religiosa e a resposta foi que, em Vênus, não existem religiões e que cada cidadão se comporta na rua como se estivesse em um templo. Cada pessoa, em Vênus, considera que este templo está dentro de nós mesmos.

As banquetas ou calçadas das ruas nas cidades de Vênus não estão quietas e sim formadas com bandas metálicas que estão em movimento e economizam esforço aos pedestres. O arroio das ruas, quer dizer, o centro das ruas tem cintas metálicas que recolhem a força do sol com a qual se movem os carros.

Em Vênus, tudo é de todos e toda a família venusiana é uma grande família. Os meninos nascem em salas especiais de maternidade e se educam e crescem em lares coletivos. Quando um menino nasce, é marcado em um pé. Essa marca indica sua origem e faculdades. De acordo com isso, se educa esse menino no lar coletivo. Quando já se é maior de idade, passa a ocupar o posto que lhe corresponda na sociedade.

Nestas condições, a família particular não existe; todos em Vênus são uma só família única. Ali, não há fomes, nem guerra, nem classes sociais. Ali, só reinam a Sabedoria e o Amor.

Salvador Villanueva Medina esteve em Vênus vivendo vários dias. Nesse planeta, encontrou dois franceses residentes; ambos os irmãos gêmeos e veteranos da segunda guerra mundial. Também eles foram transportados a Vênus e logo suplicaram e clamaram aos venusianos para que não os trouxessem de retorno à Terra; ali vivem felizes.

Salvador retornou ao planeta Terra; foi trazido de volta para que fizesse saber aos habitantes da Terra de que esse planeta Vênus é habitado.

Os laboratórios Philips analisaram a terra e as plantas no lugar onde Salvador localizou a nave cósmica e acharam uma desordem molecular e atômica muito estranha. George Adamski, o cientista norte-americano que conheceu uns venusianos no Deserto de Nevada, também ficou em contato com Salvador e ditou sobre este tema uma conferência no Teatro Insurgentes do México, D.F.

Grandes cientistas alemães investigaram o terreno onde Salvador achou a nave cósmica e o resultado de suas investigações foi o mesmo da casa Philips. Um grande cientista veio do palácio dos reis da Inglaterra a investigar o caso e as conclusões são as mesmas dos laboratórios Philips.

Por estes tempos difíceis em que vivemos, seremos ajudados pelos habitantes de outros planetas. É necessário aprender a nos comunicar telepaticamente com eles. Jesus disse: “Peçam e lhes dará. Golpeiem e lhes ouvirá”. Todos podemos visitar outros planetas se soubermos pedir.

Os gnósticos devem desenvolver a telepatia. Os gnósticos devem sair aos campos, aos bosques mais profundos e ali, em paz e profunda meditação, comunicar-se telepaticamente com os venusianos ou com os mercurianos ou marcianos e lhes rogar os levem a Vênus, Marte ou Mercúrio.

Na paz das montanhas, ou na praia solitária, qualquer dia podemos ter quão dita teve Salvador Villanueva Medina. Cada um de nós pode ser levado a Vênus ou a outros mundos. O sistema para nos comunicar com esses Homens Anjos é a telepatia. O Movimento Gnóstico Cristão Universal tem formidáveis sistemas para desenvolver a telepatia.

Quem quiser visitar outros mundos não deve beber ou fumar ou ter vício algum. Nosso Missionário Gnóstico Internacional Joaquín Amortegui foi visitado por uma nave interplanetária em seu retiro do Summum Supremun Sanctuarium.

As ondas do pensamento de qualquer suplicante viajam ao planeta Vênus em poucos segundos e, se formos dignos e merecedores, podemos receber resposta.

Um dia qualquer, na solidão do campo, podemos ter a dita de ver aterrissar uma nave cósmica perto de nós e, então, podem nos levar mercurianos, marcianos etc. São homens verdadeiros com corpo de carne e osso. Homens com alma de Anjo, Homens-Anjos.


Fonte: Samael Aun Weor – Livro Naves Cósmicas

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  • Complexidade do Texto: Intermediário
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