Aos três anos, sofreu um acidente grave e foi declarada morta pelos médicos, mas voltou à vida sem sequelas aparentes, começando então a ter sonhos vívidos e recorrentes sobre o Egito Antigo.

Desde jovem, Eady mostrou uma conexão profunda com o Antigo Egito. Aos oito anos, visitou o Museu Britânico e demonstrou um conhecimento detalhado e uma familiaridade surpreendente com os artefatos egípcios, insistindo que aquele era o seu lar. Essa experiência levou seus pais a consultarem especialistas, incluindo psicólogos e médicos, mas nenhum conseguiu explicar sua obsessão e conhecimento detalhado sobre o Egito.

Na adolescência, Dorothy Eady se tornou aprendiz do renomado egiptólogo Ernest Wallis Budge, que a ensinou a ler hieróglifos e aprofundou seus estudos sobre o Egito Antigo. Ela se envolveu com grupos de estudo sobre reencarnação, mas não encontrou satisfação até se mudar para o Egito na década de 1930.

No Egito, casou-se com Abdel Maguib, teve um filho chamado Seti, e adotou o nome Omm Sety, seguindo a tradição egípcia de ser chamada de "mãe de" seguido pelo nome do filho mais velho. Ela continuou seu estudo e trabalho como assistente dos arqueólogos Selim Hassan e Ahmed Fakhry em Abidos, um local sagrado para os antigos egípcios.

Omm Sety afirmava ser a reencarnação de Bentreshyt, uma sacerdotisa e serva no tempo do faraó Seti I, com quem teria tido um romance proibido e concebido um filho. Ela detalhou sua vida passada, descrevendo eventos e locais que foram posteriormente verificados por especialistas e arqueólogos. Sua contribuição para a arqueologia e seu conhecimento profundo do Egito Antigo foram reconhecidos, tornando-se uma figura respeitada no campo.

Omm Sety passou quase toda a sua vida no Egito, dedicada ao estudo e à preservação da história antiga do país. Sua história é considerada uma das mais intrigantes e bem documentadas evidências de reencarnação ligada ao Egito Antigo, desafiando explicações convencionais e inspirando gerações de estudiosos e curiosos.

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