Porque todos esses arquétipos se lastreiam nas raízes míticas mais profundas da humanidade, nós também podemos ter acesso à sua sabedoria. Quando aprendermos a viver esses arquétipos internamente, começaremos a recuperar nós mesmos e ao nosso fragmentado universo.
Os quatro princípios a seguir, cada um baseado em um arquétipo. Compõem o que eu chamo de Caminho Quadruplo:
- Mostrar-se ou optar por estar presente. O estar presente nos permite ter acesso aos recursos humanos do poder, presença e comunicação. Este é o caminho do Guerreiro.
- Prestar atenção ao que tem coração e significado. Prestar atenção abre-nos para os recursos humanos do amor, gratidão, respeito e valorização. Este é o caminho do Curador.
- Dizer a verdade, sem culpar nem julgar. A verdade que não julga mantém nossa autenticidade e desenvolve nossa visão e intuição interiores. Este é o caminho do Visionário.
- Estar aberto para os resultados, não preso aos resultados. A abertura é o desapego nos ajudam a recobrar os recursos humanos da sabedoria e da objetividade. Este é o caminho do Mestre.
Quando compreendemos essas experiencias universais, somos mais capazes de respeitar as diversas formas pelas quais tais temas comuns são expressos por todos. Embora esses quatro arquétipos sejam enfatizados pela maioria das tradições xamânicas, é importante entender que eles são universais e acessíveis a toda a humanidade, independentemente de contexto, cultura, estrutura e práticas.
Em nossa sociedade, expressamos o caminho do Guerreiro pela nossa capacidade de liderança. Expressamos o caminho do Curador por nossas atitudes preocupados em manter nossa própria saúde e a do nosso meio ambiente. Expressamos o caminho do Visionário através de nossa criatividade pessoal e de nossa capacidade de trazer ao mundo nossos ideais e visões de vida. Expressamos o caminho do Mestre pela nossa capacidade de comunicação e conhecimentos construtivos.
Vivendo o Caminho Quádruplo – Livro O Caminho Quádruplo – Angeles Arrien