Esse ano foi marcante para a ufologia mundial, com uma grande onda de avistamentos e relatos. Só na Europa, foram registradas mais de 10.000 ocorrências, e no Brasil, o Rio Grande do Sul destacou-se nesse fenômeno.
Rosa morava em uma casinha isolada no bosque, a cerca de 2 quilômetros do vilarejo de Cennina, próximo a Bucine, na fazenda Chanti La Collina, perto da vila de Capannoli, na província de Arezzo. Na época, a região era muito isolada, com estradas não asfaltadas, meios de comunicação precários e eletricidade em fase de implementação. Em 1954, a área contava com pouco mais de 4.300 habitantes.
No feriado de 1º de novembro, Rosa dirigia-se à Igreja de Cennina para a missa das oito horas. As estradas estavam enlameadas devido à chuva da noite anterior. Rosa seguiu descalça, carregando os sapatos, meias e um ramalhete de cravos para colocar no altar da Virgem Peregrina.
Por volta das 7:30, Rosa avistou um estranho objeto pousado no bosque. Ele tinha a forma de dois fusos, um em cima do outro. Para quem não sabe, o fuso é um utensílio cilíndrico de madeira usado para fiar e torcer fibras. Na época, operários instalavam os primeiros cabos de eletricidade na região, mas a visão do objeto intrigou Rosa.
Rosa observou dois seres estranhos saindo do objeto e se aproximando dela. Eles eram pequenos, com cerca de 1 metro de altura, vestiam uniformes marrons com capuz e tinham olhos inteligentes e curiosos, além de dentes largos e curtos. Rosa pensou que fossem "comandantes estrangeiros" trabalhando para a companhia elétrica.
Um dos seres pegou delicadamente o ramalhete de cravos e uma das meias de Rosa, levando-os para o objeto e retornando com um objeto arredondado. Rosa, espantada, pediu que ele devolvesse seus pertences, mas ele apenas sorria e oferecia o objeto estranho. Desinteressada, Rosa saiu rapidamente em direção à igreja, onde contou o ocorrido às amigas, que informaram ao padre. O caso logo repercutiu e foi notícia em diversos jornais italianos.
Mas calma, ainda tem mais! Após 18 anos, o interesse pelo caso retornou, e Rosa foi novamente entrevistada. Ela revelou que não sentiu medo durante o encontro, contradizendo a imprensa da época. O medo surgiu apenas depois, ao refletir sobre o ocorrido. Rosa forneceu detalhes adicionais sobre os seres e corrigiu a hora do encontro para 6:30, não 7:30.
Rosa mencionou um objeto que os seres tiraram de dentro da máquina, semelhante a um pequeno pacote de papelão. Ela acreditava que estavam tirando uma foto dela. Não testemunhou a decolagem da nave, nem eventos assustadores, por isso não sentiu medo no momento.
O relato de Rosa é corroborado por outras testemunhas que presenciaram fenômenos estranhos na mesma região e horário. Um pedreiro, Romualdo Berti, viu um foguete luminoso subindo dos bosques de Cennina. Um operário de San Leonino observou um objeto luminoso pousando na floresta. Luigi Dini e sua filha avistaram um objeto estranho no céu de Pratomagno. À noite, uma máquina luminosa foi vista por nove pessoas em três pontos distintos da região.
O testemunho mais genuíno veio de dois meninos, Ampelino e Marcello Torzini, que viram Rosa conversando com os seres e o "fuso". Quando o pai dos meninos chegou ao local, encontrou apenas um buraco no chão deixado pela nave.
Outros testemunhos corroboram o relato de Rosa, descrevendo o OVNI voando baixo e parando ocasionalmente. Este é um dos casos mais intrigantes da ufologia italiana, e Rosa manteve sua palavra até falecer em 2006.
Veja o vídeo sobre esse assunto em nosso canal: https://youtu.be/JgvCADdi_nU