Meu padrasto levou o cãozinho ao veterinário e pagou pelo tratamento. Depois nós o levamos para a nossa casa, e lhe demos o nome de Eddi. Em pouco tempo ele se tornou o melhor amigo do meu padrasto: onde quer que ele estivesse, o Eddi estava lá também.
Anos depois, Eddi faleceu. Nessa época eu já estava na faculdade e não consegui me despedir dele. Uns meses depois, tive um sonho em que o Eddi me encontrou. Ele veio até mim, abanou o rabo e parecia estar muito feliz por me ver novamente. Depois, começou a me guiar por um caminho nebuloso, e quanto mais avançávamos, mais depressa ele abanava o rabo.
Finalmente chegamos a uma parede de nuvens gigante, que se estendia do horizonte até o céu. O Eddi chegou perto dessa parede, virou-se e correu na minha direção. Lambeu minha mão e começou a gemer. De repente voltou a correr na direção da parede, pulando através dela. Em seguida vi a silhueta do Eddi pulando de felicidade ao lado da figura de um homem. Eu segui o cão e estiquei a mão para tocar na parede, na esperança de passar através dela e... acordei com uma chamada no meu celular. Era minha mãe, dizendo que meu padrasto tinha acabado de morrer de ataque cardíaco.”
Fonte: Relato da Internet