Quarta, 20 Novembro 2024

Operação Prato – Caso Chupa-Chupa no Brasil

Escrito por Sabedoria Milenar
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Vocês sabiam que entre 1977 e 1978, o Brasil viveu uma série de eventos misteriosos chamados Fenômeno Chupa-chupa?

Principalmente nos estados do Amazonas, Pará, Maranhão e Piauí, luzes noturnas foram avistadas e, a partir de abril de 1977, essas luzes começaram a causar lesões nas pessoas. Vamos conhecer essa história, um dos casos mais famosos da ufologia brasileira.

A primeira vítima foi José Souza, de 22 anos, que morreu misteriosamente na Ilha do Caranguejo. José foi encontrado morto e dois de seus companheiros estavam gravemente queimados, sem lembrança do que aconteceu. O relatório médico atribuiu a morte a um "choque emocional", mas não há explicação para os ferimentos e a perda de memória.

O caso permanece sem solução. A imprensa local ligou o incidente às luzes voadoras avistadas na região. Duas teorias surgiram: um fenômeno atmosférico ou discos voadores. Vamos detalhar essa história em um vídeo futuro.

Nos meses seguintes, o Fenômeno Chupa-chupa atingiu as regiões do Rio Gurupi, entre Maranhão e Pará, e a Baía do Sol, no Pará. O pânico se espalhou, levando moradores a abandonar suas casas. A situação gerou tanta preocupação que a Aeronáutica foi chamada, resultando na Operação Prato, uma investigação militar.

Na Fase Gurupi, as aparições se concentraram na região do Rio Gurupi, com cidades como Pinheiro sendo particularmente afetadas. Os avistamentos noturnos causavam pânico e deixavam as pessoas com febres, calafrios e queimaduras. Relatos de abduções, como o de José Benedito Bogea, também surgiram.

Com o avanço do fenômeno, a situação no Maranhão se acalmou, mas os casos aumentaram no Norte do Pará. A cidade de Vigia de Nazaré foi especialmente afetada, com relatos de paralisia e ferimentos causados por feixes de luz. A população se reuniu em locais considerados protegidos para rezar.

Durante a primeira fase do fenômeno, as autoridades nacionais não deram muita atenção. Somente na segunda fase, com a intensificação dos casos, a Força Aérea Brasileira agiu. A Operação Prato montou uma base em Colares, coletando relatos e vigiando a região. Avistamentos de luzes e seres estranhos foram registrados, mas os dados iniciais foram inconclusivos.

O Capitão Uyrangê Hollanda, antes cético, testemunhou eventos impressionantes. A Operação Prato terminou abruptamente após quatro meses, com os resultados guardados secretamente em Brasília.

Após sua aposentadoria, Hollanda revelou os resultados surpreendentes da operação em uma entrevista. Ele afirmou que os militares inicialmente não levaram a sério os relatos. As vítimas eram principalmente mulheres e a equipe usava equipamentos avançados para documentar o fenômeno.

Hollanda contou que, devido ao medo, a população usava fogos de artifício e armas para afastar as luzes. Após quatro meses, a operação foi cancelada. Ele acreditava que o governo evitava divulgar provas por não ter respostas.

Ele também relatou fenômenos estranhos em sua casa e um possível implante no braço após um encontro com seres. Outros oficiais também relataram objetos sob a pele. Hollanda mencionou uma formação piramidal na selva amazônica avistada por um colega.

Infelizmente, Hollanda tirou a própria vida em 1997, após a entrevista, o que gerou controvérsias. Alguns acreditam que foi uma queima de arquivo, mas o ufólogo Gevaerd atribuiu o ato a uma severa depressão.

Esse relato é apenas uma parte do fenômeno que abalou a região norte do Brasil no final dos anos 70. Já tinha ouvido falar sobre esse caso? Deixe seu comentário sobre essa história impressionante.


Veja o vídeo sobre esse assunto em nosso canal: https://youtu.be/uRCC8WqPDNU

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  • Complexidade do Texto: Intermediário
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