Aqui se fala da quarta coordenada, o hiperespaço, o estado de Jinas. Um assunto de difícil assimilação e entendimento.
Muitas histórias lindas sobre esse tema foram contadas por Irlandeses idosos, sobre a época onde os elementais da natureza eram vistos brincando junto as crianças. Nessas histórias, além dos gnomos e fadas, se encontram narrativas das legiões de guerreiros, os Tuatha Dé Danann vestidos com elmos e armaduras em meio as brumas das colinas rochosas. Bons Estudos!
“Meus amigos, é bom que vocês saibam que existem terras encantadas, regiões das mil e uma noites, e que tudo isso pertence à Quarta Dimensão”.
Samael Aun Weor
A Quarta Unidade do Pensamento
"O amor próprio é terrível. Por exemplo, os fanáticos do Materialismo não aceitam as dimensões superiores do espaço por amor próprio. Gostam muito de si mesmos e, como é natural, exigem que as dimensões superiores do espaço, do cosmos e de toda a vida ultra-sensível se submetam a seus caprichos pessoais. Não são capazes de ir além de seus critérios estreitos e de suas teorias, além de seu querido ego e de seus preceitos mentais."
A Revolução da Dialética.
Desenvolvendo o Sentido Espacial da Consciência podemos ver todas as coisas em si mesmas.
Desenvolvendo o sentido espacial podemos ver o corpo de um homem em si mesmo, tal qual é, e melhor que com raios-x.
A imagem de um homem não é um homem em si mesmo; com o sentido espacial desenvolvido, podemos ver o corpo vital do homem (o Lingam Sarira dos teósofos, a aura dos sábios orientais).
O citado corpo é o fundamento básico de todos os fenômenos biológicos, físicos, químicos, etc. Sem o fundo vital a mecânica da célula seria impossível.
O Corpo Vital é a “coisa em si”, “o corpo em si” do homem.
Qual é a coisa-em-si de uma planta? Seu corpo vital. Qual é a coisa-em-si de um animal? O corpo vital deste. Qual é a coisa-em-si de um cubo? O cubo tetradimensional, isto é, o “Hipersólido” colocado na Quarta Dimensão.
Os animais inferiores possuem sensações; os animais superiores possuem sensações e percepções, o Animal Intelectual chamado homem possui sensações, percepções e conceitos.
Existem dois tipos de “Cerebrações Animais”. O primeiro é a cerebração baseada na associação mecânica de idéias, palavras e pensamentos. O segundo é a cerebração pela forma, baseada na associação mecânica de imagens. Ambos os tipos de cerebração são animais.
Necessitamos de uma nova forma de pensar, necessitamos da “Quarta Unidade do Pensamento”.
Quem quiser adquirir a Quarta Unidade do Pensamento deve libertar-se da “Psicologia Tridimensional”.
A Quarta Unidade do Pensamento é tão diferente do conceito como este o é da percepção.
A Quarta Unidade do Pensamento nos permite ver a quarta característica de todas as coisas. A Quarta Unidade do Pensamento nos permite conhecer diretamente a QUARTA COORDENADA, a QUARTA VERTICAL, a QUARTA DIMENSÃO espacial.
Em todas as coisas, em todos os organismos, inclusive dentro do nosso, existe uma “Quarta Característica”, científica, desconhecida totalmente para os seguidores degenerados de Marx e Engels.
Os fanáticos comunistas odeiam mortalmente tudo o que tenha sabor de Divindade.
Os fanáticos materialistas crêem que com seu raciocínio tridimensional podem resolver todos os problemas do cosmos, e o pior é que nem sequer se conhecem a si mesmos.
O “Deus-Matéria” dos senhores materialistas não resiste a uma análise aprofundada. Até agora, os fanáticos da Dialética Marxista não puderam demonstrar realmente a existência da matéria.
Durante todo o século passado e parte do século XX os fanáticos materialistas têm perdido tempo discutindo sobre o já cansativo e tedioso tema de “matéria” e “energia”.
Muito se tem falado sobre a energia e a matéria, mas estas continuam, apesar de todas as especulações, sendo realmente as incógnitas x-y desconhecidas. E então?
O engraçado do assunto é que os seguidores reacionários do famoso “materialismo dialético” trataram sempre de definir uma pela outra. É certamente ridículo definir o desconhecido pelo desconhecido.
Às pobres crianças sequestradas do Tibete são ensinadas em Pequim frases como estas: “Matéria é aquilo em que ocorrem as mudanças chamadas movimentos. E os movimentos são aquelas mudanças que ocorrem na matéria”. Esta é a identidade do desconhecido: x = y, y = x. Resultado: círculo vicioso, ignorância, absurdo.
Quem já teve alguma vez na palma de sua mão um pedaço de matéria sem forma alguma? Quem conheceu a matéria livre de toda forma? Quem conheceu alguma vez a energia livre do conceito de movimento? A matéria em si mesma, a energia em si mesma, quem as conheceu?
Ninguém viu a “matéria”, ninguém viu a “energia”. O ser humano só percebe fenômenos, coisas, formas, imagens etc., mas jamais viu a substância das coisas.
Os senhores materialistas ignoram totalmente tudo o que é uma substância dada, e dogmaticamente a chamam “matéria”, quando na realidade só viram madeira, cobre, ouro, pedra, etc.
Realmente, a chamada “matéria” é um conceito tão abstrato como a beleza, a bondade, a coragem. Nenhum fanático da dialética materialista jamais viu a substância das coisas em si mesma, o que é a coisa-em-si.
Não negamos que eles utilizem o que chamam dogmaticamente “matéria”; o burro também utiliza o pasto para sua alimentação sem conhecê-lo, porém isto não é Ciência, isto não é Sabedoria, isto não é nada.
Os fanáticos da dialética materialista querem converter todos os seres humanos em burricos. Pelo que estamos vendo, é assim. Que mais se pode esperar daqueles que não querem conhecer as coisas em si mesmas?
A Multi-Dimensionalidade do Espaço
"Vivemos em um mundo multidimensional; infelizmente as pessoas só percebem o mundo de três dimensões. É necessário desenvolver outras faculdades que nos permitam conhecer a quarta vertical. Felizmente, na anatomia oculta do ser humano se encontram, em estado latente, os sentidos que, convenientemente desenvolvidos de forma científica, podem dar-nos acesso não somente à quarta vertical mas à quinta, sexta e sétima dimensões."
El Quinto Evangelio:
“Poderes Secretos del Verdadero Adepto”
Uma hipótese audaciosa sugere que existe um universo fantasma semelhante ao nosso. Existe apenas uma interação muito fraca entre estes dois universos, de modo que não vemos esse outro mundo que se mistura com o nosso.
O gnosticismo científico revolucionário vai mais longe nesta questão; afirma enfaticamente a coexistência harmoniosa de uma infinidade de universos paralelos.
A exclusão radical deste conceito científico transcendental deixaria sem explicação lógica uma série considerável de fatos inclassificáveis, desaparecimentos misteriosos, etc.
Nas perfumadas e deliciosas margens do rio que desliza alegre e feliz cantando por entre as selvas profundas de uma região tropical sul-americana, um grupo de crianças inocentes viu, com horror, desaparecer sua própria mãezinha; flutuou no espaço por uns instantes e logo pareceu submergir em outra dimensão.
Um dia de verão de 1809, Benjamim Bathurst, embaixador da Inglaterra na corte da Áustria, se achava em uma pequena cidade alemã. Sua carruagem se deteve diante de uma pousada. O embaixador desceu e caminhou uns passos; os cavalos ocultaram sua figura por um momento e o dono da pousada deixou de vê-lo, assim como seus criados e alguns viajantes que se encontravam ali. Nunca mais reapareceu.
Nestes dias adversos de nossa vida, os desaparecimentos misteriosos de homens, mulheres, crianças, navios, aviões, etc., se multiplicam escandalosamente, apesar dos serviços de inteligência e dos maravilhosos equipamentos de radar e rádio que teoricamente não deveriam se dar ao luxo de permitir mistérios neste domínio.
O conceito de universos paralelos é claramente mais exato e mais científico que esses famosos planos subjetivos do pseudo-ocultismo reacionário.
Uma análise aprofundada nos levará à conclusão lógica de que tais universos existem não só nas dimensões superiores do espaço como também nas infradimensões submersas.
De maneira alguma é absurdo afirmar, com toda clareza, que dentro de cada universo paralelo existem séries de universos, os chamemos átomos, moléculas, partículas, células, organismos, etc.
Por favor, querido leitor, tenha a bondade de refletir e compreender; aqui não estamos falando de universos de antimatéria, que é algo totalmente diferente; esta obedece exatamente às mesmas leis que nossa matéria, porém cada uma das partículas que a compõem tem também seus universos paralelos.
Nenhum físico ignora que este universo em que vivemos, nos movemos e morremos, existe graças a certas constantes: velocidade da luz, constante de Planck, número de Avogadro, carga elementar, elétron-volt, energia de repouso de um corpo de 1 kg. de massa, etc.
Quando um universo possui constantes radicalmente diferentes, resulta totalmente estranho e inimaginável para nós; mas se as diferenças não são muito grandes, as interferências com nosso mundo se fazem possíveis.
Os sábios modernos inventaram um espelho mágico espantoso: o acelerador de prótons.
As cenas de nosso universo paralelo vizinho, situado na quarta dimensão, são certamente espantosas. Causa perplexidade, indecisão, incerteza, o comportamento extraordinário de certa partícula misteriosa chamada “méson k”.
Lee Yang e a senhora Wu, cientistas chineses que residem e trabalham nos Estados Unidos, descobriram com espanto e surpresa que a Lei da Conservação da Paridade não se cumpre com os “mésons k”. Este admirável, estupendo e portentoso descobrimento veio demonstrar que o “méson k” se comporta de maneira estranha porque é perturbado pelas forças maravilhosas e extraordinárias de um universo paralelo.
Os cientistas modernos se aproximam perigosamente da quarta dimensão, e até planejam perfurá-la com a ajuda do neutrino.
O neutrino é prodigioso, portentoso, espantoso; possui a capacidade de atravessar uma espessura infinita de matéria sem reação perceptível. Os fótons, ou partículas de luz, podem vir desde o inalterável infinito, porém basta uma delicada folha de papel para detê-los; em compensação, o neutrino pode atravessar o planeta Terra em sua totalidade como se fosse o vazio; é, portanto, evidentemente, o agente indicado para penetrar no universo paralelo vizinho.
Faz tempo que o famoso cientista italiano Bruno Pontecorvo propôs construir um telescópio de neutrinos; sua idéia é surpreendente, prodigiosa. Com tal instrumento ótico revolucionário se poderia penetrar no universo paralelo vizinho.
É certamente admirável saber que os mésons, cujo comportamento estranho permitiu aos cientistas chineses estabelecer a hipótese dos universos paralelos, são obtidos nas desintegrações com emissão de neutrinos.
Os universos paralelos se interpenetram mutuamente sem confundir-se e possuem cada um seu espaço, que não é nosso âmbito.
O Gnosticismo científico revolucionário vai muito além das simples suposições e hipóteses e afirma solenemente a existência dos universos paralelos.
Os estudantes de esoterismo necessitam uma revolução cultural espiritual; essa questão de planos e “subplanos” é um tema que, além de não ter sido nunca claro e objetivo, tem conduzido à confusão.
É urgente modificar o léxico do esoterismo; necessita-se um novo vocabulário ocultista, uma linguagem revolucionária especial que sirva exatamente à ideologia de Aquário.
Em vez dos supracitados planos metafísicos e tantas teorias complicadas, é melhor falar de universos paralelos.
O Universo e o Sentido Espacial
O espaço é multidimensional porque é infinito. Negar a multidimensionalidade do espaço equivale a negar o infinito. Só a um louco total ou a um idiota poderia ocorrer negar o infinito.
Realmente é um fato que a “tridimensionalidade” do espaço é uma propriedade de sua reflexão em nossa consciência. A tridimensionalidade do mundo é apenas um resultado de nossa própria receptividade individual.
O Espaço depende de nosso Sentido Espacial. Devemos saber que existe um Sentido Espacial inferior ao Sentido Espacial do homem; devemos saber que existe um Sentido Espacial superior ao que o homem usa normalmente.
Cada um vê o mundo de acordo com a categoria de seu Sentido Espacial. Isto significa claramente que em nosso ambiente e ao nosso redor podem conviver seres que vivem em mundos diferentes de acordo com a categoria de seu Sentido Espacial.
Concretizemos estas explicações com alguns exemplos: o caracol vê o mundo com uma só dimensão, porque é “unidimensional”. Os animais superiores, como o cão, o cavalo, o elefante, etc., vêem o mundo com duas dimensões, porque são animais “bidimensionais”. O animal intelectual vê o mundo com três dimensões porque é “tridimensional”. Os Homens verdadeiros, isto é, os “Homens-Anjos”, “Super-Homens” ou “Gênios” vêem o mundo com quatro, cinco, seis e sete dimensões, porque desenvolveram extraordinariamente o Sentido Espacial.
O caracol é guiado pela bússola “prazer-dor” e trata sempre de alcançar a borda da folha sobre a qual descansa deliciosamente, e instintivamente se afasta da folha morta.
Todos os movimentos do caracol ocorrem em uma só linha, indo do desagradável ao agradável; fora desta única linha nada existe para o caracol; esta linha é todo o seu mundo; o mundo é para o caracol uma só linha.
Os animais superiores, como o cão, o gato e o cavalo, vêem o mundo como uma superfície, como um plano; tudo o que não se encontra nesse plano pertence ao tempo; um cão ou um gato percebe qualquer superfície convexa ou ângulo como corpos em movimento; o ângulo da casa por onde o cavalo passa diariamente é percebido por este como um corpo em movimento que se repete no tempo; na verdade, falta-lhe o conceito para corrigir suas percepções.
O homem que anda velozmente em um carro percebe árvores que se movem, casas que vêm e se vão, etc., porém, como é um animal intelectual tridimensional, corrige suas próprias percepções por meio do conceito.
Atualmente existem no mundo seres “tetradimensionais”, “pentadimensionais”, “hexadimensionais” e “heptadimensionais”, que vêem os seres “tridimensionais” da mesma forma que estes últimos vêem os seres “bidimensionais” e “unidimensionais”
Os estudos gnósticos têm sistemas científicos para desenvolver o Sentido Espacial.
Toda pessoa que desenvolve o Sentido Espacial adquire a Quarta Unidade do Pensamento.
É certo que o Raciocínio tridimensional já está antiquado para a nova era que nesses momentos está se iniciando.
Para o bem de nossos queridos leitores, vamos analisar de outro ângulo essa questão das percepções dos diversos tipos de criaturas que existem no Universo.
Existem, como dissemos, criaturas unidimensionais, de uma só dimensão: um inseto, por exemplo, que só dura umas quantas horas de verão, tem, pois, um só cérebro: o motor-instintivo-sexual.
Existem criaturas bidimensionais, isto é, que possuem dois cérebros: o motor-instintivo-sexual e o emocional. Tais criaturas são os animais superiores: o cavalo, o elefante, o cão, o gato, etc.
Existem também criaturas que têm três cérebros: o motor-instintivo-sexual, o emocional e o intelectual. Obviamente, tais espécies adquirem formações superiores. Inquestionavelmente, me refiro ao “animal intelectual” equivocadamente chamado “homem”.
Há uma diferença ou um espaço muito grande entre o “animal intelectual” (que pode corrigir suas sensações e percepções) e a criatura bidimensional. Um cavalo, por exemplo, um burro ou um leão não podem corrigir suas sensações e percepções, isto é óbvio...
"Qualquer humanidade avançada do futuro remoto poderá criar naves cósmicas capazes de atravessar instantaneamente a barreira da velocidade da luz.
Tais naves, regiamente embasadas em uma nova física de tipo tetradimensional, viajarão através da Quarta Vertical a velocidades superiores à da luz. Então a conquista do espaço infinito será um fato concreto, claro e definitivo.
Indubitavelmente, aquelas naves impulsionadas pela energia solar haverão de ser governadas por homens autênticos no sentido mais completo da palavra.
É evidente (e todo o mundo sabe) que com os aviões supersônicos já atravessamos a barreira da velocidade do som; entretanto, o terrícola soberbo e orgulhoso continua detido pela barreira da velocidade da luz.
Não é demais neste capítulo emitir o seguinte enunciado: “Após a barreira da velocidade da luz (300.000 quilômetros por segundo) se encontra a Quarta Dimensão”.
De tal enunciado podemos inferir o seguinte corolário: qualquer Mago que viaje com seu Corpo Físico através da Quarta Coordenada, inquestionavelmente sabe atravessar instantaneamente a barreira da velocidade da luz."
A Doutrina Secreta de Anahuac.
Se observamos atentamente qualquer coisa deste mundo “Mayávico” (ilusório) em que vivemos, uma mesa por exemplo, descobriremos, com místico assombro, três aspectos perfeitamente definidos: comprimento, largura e altura.
Mas é evidente que na mesa de nosso exemplo concreto existe, além disso, um fator específico totalmente definido: quero referir-me ao conceito tempo.
Quanto tempo faz que o humilde carpinteiro fabricou a brilhante mesa? Alguns minutos apenas? Horas talvez? Meses? Anos?
Comprimento, largura e altura são, fora de toda dúvida possível (ainda que esta fosse de tipo cartesiano), os três aspectos Euclidianos deste mundo tridimensional em que, para bem ou para mal, vivemos; mas é claro que seria absurdo excluir de nossos postulados o quarto fator.
O tempo em si mesmo, considerado como quarta dimensão, contém intrinsecamente duas propriedades fundamentais: a temporal e a espacial.
É positivo, autêntico, indubitável, que o aspecto cronométrico da vida venha a ser unicamente a instável superfície do fundo espacial.
Anos antes de que o sábio Einstein houvesse surpreendido o mundo com sua famosa teoria da Relatividade, qualquer homem culto concebia o fator tempo como uma linha reta; hoje em dia qualquer intelectual aceita que o citado fator é curvo.
Porém, é óbvio que neste século XX existem ainda pessoas que pensam com mente medieval.
Nestes tempos modernos se fala muito sobre a possibilidade de viagens entre sistemas solares, e até de fantásticos foguetes propulsionados por energia atômica e guiados pela pressão da luz.
Atualmente existem belíssimas teorias espaciais, e tanto a Rússia como os Estados Unidos lutam afanosamente pela conquista do espaço.
Infelizmente, é evidente que, para chegar a qualquer estrela semelhante ao sol que nos ilumina, dentro de um período de tempo bem humano, se necessita romper primeiro a velocidade da luz.
Dentro de tal barreira existe o mundo TRIDIMENSIONAL; rompê-la, transcendê-la, equivale de fato a penetrar realmente na quarta dimensão; esta última em si mesma é o tempo.
Fora de toda dúvida, afirmaremos de forma enfática que a conquista do tempo se faz impossível enquanto permaneçamos encerrados dentro deste molde tridimensional da vida, determinado pela velocidade da luz.
Na QUARTA DIMENSÃO, é evidente que podemos viajar no tempo, submergir-nos no passado remoto ou projetar-nos no futuro longínquo; recordemos que o tempo é redondo.
Se uma nave cósmica decolar de nosso aflito mundo a uma velocidade maior que a da luz, rumo a algum misterioso Sol resplandecente situado em algum ponto à distância incomensurável de 137 anos-luz, é certo, patente e manifesto que, ao retornar a este vale de lágrimas, conservando durante todo o trajeto a mesma velocidade, seus tripulantes teriam que passar por uma tremenda confusão ao encontrar a nossa terra bem adiantada 270 anos no tempo.
Porém, qual é o foguete cósmico verdadeiramente capaz de viajar a uma velocidade maior que a da luz?
Já conseguimos atravessar a barreira do som com aviões e cápsulas ultra-sônicas, mas ainda não pudemos passar a barreira da velocidade da luz.
É evidente que o famoso sistema de foguetes, se bem que possa levar-nos com muita dificuldade à Lua e eventualmente a Marte, é, no fundo, completamente absurdo para a conquista do espaço infinito.
É necessário traçar a quarta vertical, e isto só é possível estudando muito a fundo o átomo.
Quando a quarta coordenada for traçada, se poderá elaborar uma nova Geometria Tetradimensional. É fácil compreender que, sobre este fundamento vivo, pode-se criar uma Física revolucionária com quatro dimensões.
A Física atual é certamente regressiva, retardatária, reacionária, não serve para a conquista do espaço, está antiquada, extemporânea.
Quando tivermos uma Física revolucionária, TETRADIMENSIONAL, poderemos então fabricar naves cósmicas capazes de atravessar instantaneamente a barreira da velocidade da luz.
Tais naves cósmicas viajariam no tempo a velocidades milhões de vezes superiores à da luz.
Este tipo de nave, impulsionada por energia solar, não precisaria carregar combustíveis de espécie alguma e viajaria livremente pelo espaço infinito.
O Mundo Tridimensional não é tudo, nada mais é, certamente, que uma folha da árvore da vida; pensemos na Quarta Dimensão. Vamos revolucionar a ciência!
"Amigos: venho lhes falar do Jardim das Hespérides, dos Campos Elíseos maravilhosos, onde os rios de água pura de vida manam leite e mel; venho falar a vocês do Moisés bíblico. Lá, no Monte Nebo, conta a tradição que falou para as multidões judaicas que então o escutavam...
Seu rosto brilhou tremendamente diante de todo o povo hebraico; desapareceu na presença de todos, nunca se achou seu cadáver. Obviamente, Moisés conseguiu entrar na “Terra Prometida”, e o fez com corpo físico.
O que é que quer a Gnose?... Ensinar a vocês o caminho que há de levá-los ao Paraíso Terreno quando queiram... Para isto vim esta noite, para lhes falar francamente; se o que querem é a verdade, a entregamos; mas, antes de tudo, temos que ser sinceros conosco mesmos, trabalhar de verdade..."
El Quinto Evangelio:
“Los Encantos del Paraíso Terrenal”.
Indubitavelmente, a quarta coordenada é o mesmo “Hiperespaço” da “Hipergeometria”, mediante o qual é possível realizar feitos sobrenaturais como o desaparecimento ou aparecimento de um corpo no espaço tridimensional de Euclides ou a saída de um objeto qualquer do interior de uma caixa hermeticamente fechada.
Já se demonstrou claramente que, quando um elétron e um pósitron se aniquilam para liberar energia, duas partículas de luz aparecem, ou, mais exatamente, dois raios Gama.
As experiências que demonstraram o cru realismo deste fenômeno vêm demonstrar a existência da Quarta Dimensão.
Inquestionavelmente, os variados fenômenos de levitação autêntica foram sempre possíveis mediante o agente extraordinário da Quarta Vertical.
Não é demais afirmar, de forma enfática e sem muita “prosopopéia”, que a levitação mística é uma elevação inusitada do corpo físico acima do solo.
Como muitas pessoas não sabem nem o A-B-C desta questão, convém citar vários anacoretas que levitaram diante de diversos públicos.
Comecemos com Santo Estevão, Rei da Hungria, ínclito senhor medieval, morto no ano 1038, o qual flutuou no ar, uma noite, quando orava em sua tenda...
Continuemos com São Dunstan, arcebispo de Canterbury, digníssimo homem de Deus, o qual, precisamente no dia da Ascensão, 17 de maio de 988, se elevou milagrosamente até a majestosa abóbada da catedral.
Seguem em ordem sucessiva vários esclarecidos cenobitas e insignes damas de reconhecida santidade; vejamos:
São Ladislau da Hungria (1041-1095), renomado anacoreta, que em histórica noite flutuou sobre o solo enquanto orava no famoso monastério de Warasdin.
Santa Cristina, a admirável (1150-1224), ilustre mística, que havendo sido dada como morta se elevou deliciosamente até a abóbada da igreja, em pleno serviço fúnebre.
Santa Isabel da Hungria, insigne matriarca; São Edmundo; Santa Ludgarda, famosa religiosa; o bem-aventurado Guilles de Santarém; a misteriosa Margarida da Hungria; a espiritual Santa Dulcelina; o preclaro Santo Tomás de Aquino, famoso Senhor de Sabedoria; Santa Agnes da Bohemia e muitos outros, que, submersos na Quarta Dimensão, flutuavam durante o êxtase...
Elevações extraordinárias, mágicos vôos, rápidas saídas na vertical; suspensões, ascensões, passagens, transportes, circuitos aéreos a grande altura, êxtases, júbilo e arrebatamento...
Diz a lenda dos séculos, e isto o sabem os divinos e os humanos, que, quando nosso irmão Francisco de Assis (1186-1226) chegou ao ocaso de sua vida, se multiplicaram seus êxtases no Monte Averno. Seu bem-amado discípulo, o irmão León, que alegre lhe levava os alimentos, o encontrava sempre em estado de êxtase fora de sua gruta, flutuando a boa altura sobre a perfumada terra. Às vezes chegava até as faias, desaparecia da vista, se ia dentro da quarta coordenada...
E, prosseguindo com esta temática místico-científica, não é demais citar também Santa Catalina de Ricci (1522-1589), a muito célebre estigmatizada Priora de Prato, que, quando entrava em êxtase, ficava suspensa no meio ambiente circundante...
Muitos outros penitentes, cenobitas, como São Francisco de Paula, São Francisco de Alcântara, Santo Tomás de Vilanova, São Francisco Xavier, etc., se desprendiam do solo em seus êxtases e se mantinham no ar, diante do assombro extraordinário da consciência pública...
Casos famosos e extraordinários, por insólitos e inusitados, foram os da mística chamada Teresa de Ávila (1515-1582), descritos por ela mesma com riqueza de detalhes, explicando dialeticamente como o mágico poder inefável a absorvia dentro da dimensão desconhecida enquanto orava; então flutuava diante das espantadas religiosas...
Qualquer dia desses, não importa qual, aquela Santa estava tão elevada acima do solo que não lhe puderam dar a hóstia...
A dupla levitação de Santa Teresa de Ávila e de São João da Cruz, no Carmelo de Ávila, causou estupefação, assombro geral; então pôde ver-se no espaço estes dois místicos em estado de êxtase...
Dizem que aquele monge azul, outrora conhecido com o nome de José de Cupertino, se elevou pelos ares setenta vezes; este feito mágico sucedeu lá pelo ano 1650, motivo pelo qual foi canonizado...
Cada vez que o mencionado eremita de doce face se desprendia da dura terra, proferia um grito; interrogado pelo cardeal de Lauria sobre este estranho e misterioso grito no instante preciso do vôo, o Santo respondeu esotericamente: “A pólvora, quando se inflama no arcabuz, explode com grande ruído; do mesmo modo o coração, abraçado pelo divino amor. Amém!”
Nos antigos tempos das Mil e Uma Noites, lá no país de Ameca, onde existem algumas tribos semitas ocultas no interior da terra, se conheceu a chave que permite aos homens colocarem-se dentro da dimensão desconhecida... “Impossível!”, dirão alguns. “Como é possível que o corpo humano possa entrar na dimensão desconhecida?”
Existem pessoas que, fora de seu corpo físico, podem invocar ou chamar o corpo, inclusive no caso de se encontrarem já muito longe deste último.
Para maior compreensão dos leitores, explicarei isto com outras palavras... Pense, por um momento, que está em um quarto onde você normalmente concilia o sono. Imagine que sua Alma se tenha transportado, de repente, ao lugar mais central do povoado ou cidade onde habita. Inquestionavelmente, essa Alma já está longe do corpo, pois o corpo está na cama e a Alma viajou até o centro da cidade, e, ainda que pareça impossível, essa Alma poderia, do centro do povoado ou cidade onde está, chamar o corpo que ficou adormecido na cama.
Poderá parecer estranho o que estou dizendo; poderá parecer impossível que tal corpo concorra a seu chamado, que abandone a cama, saia de casa, e, caminhando devagarinho, vá dar exatamente com sua Alma, que nesses instantes o espera ansiosa no centro da cidade.
Vocês podem responder-me que só um cachorrinho muito amigo, deixado em casa, poderia ir à sua procura. Parecerá a vocês algo insólita a notícia de que um corpo pudesse ir em busca de sua Alma, mas isso é assim, não se surpreendam. Compreendo que ignoram tudo isto, e por isso tal notícia lhes parece algo inusitada e até impossível.
Passemos agora àquela ilha, nas costas da Espanha, que tanto chamou a atenção do clero católico no século XVIII. Refiro-me, enfaticamente, à “Non-Trabada” ou “Encoberta”, ilha que está situada a quarenta léguas da “Ilha de Palma”, em direção Noroeste. Esta ilha era visível em seu tempo; gigantes enormes caminhavam por todas as partes; naquela região, os Deuses trovejavam e relampeavam, e as multidões que ali moravam, diziam, eram terrivelmente divinas.
Sim, ali morava a Humanidade Divina, ali existia sob o sol, ali contemplavam as estrelas e faziam cálculos extraordinários, como os daqueles Astrólogos da antiga Atlântida; dali lançavam suas profecias; os habitantes da “Non-Trabada” ou “Encoberta” bem sabiam que se aproximava a época do mais cru materialismo.
Um dia, um sacerdote católico, dizendo missa, ficou de repente assombrado: as pessoas participantes vinham lhe falar da “Non-Trabada” ou “Encoberta”. O sacerdote, de imediato, dirigindo-se ao clero, disse: “É preciso exorcizar essa ilha, a estamos vendo através da janela, é uma ilha mágica, demoníaca!”. Assim, todos caíram em terra, acompanhando o sacerdote em seus exorcismos; a ilha foi desaparecendo pouco a pouco dentro do encanto maravilhoso da quarta vertical.
Mais tarde surgiu o repugnante ateísmo materialista, surgiram os Huxley, os Darwin e muitos outros seguidores, inimigos do Eterno; foi então quando a Humanidade se encheu de incredulidade, de ceticismo, de materialismo; os sentidos da espécie se empobreceram.
Infelizmente, a Ilha “Non-Trabada” ou “Encoberta” deixou de ser visível para todos. Desde então, o ceticismo, a incredulidade, se transmite por herança de pais para filhos; os sentidos internos estão destruídos: já não se podem ver os lagos encantados dos antigos tempos, já não se podem contemplar os palácios de ouro de que nos falaram “As Mil e Uma Noites”, já não se podem ver os mares borrascosos que existem no interior de nosso mundo...
Passaram-se os séculos, as crianças não são mais educadas com contos de fadas; se diz a elas que “temos que ser práticos”, são ensinadas desde pequenas a manejar revólveres; são presenteadas com canhões e são fascinadas com brincadeiras de bandidos e ladrões.
Hoje, queridos amigos, a Humanidade degenerou espantosamente: a caridade esfriou, já ninguém tem piedade de ninguém; o perfume da amizade e a fragrância da sinceridade desapareceram radicalmente. Junto a essa perda dos valores humanos, os sentidos físicos se arruinaram. É raro encontrar alguém que tenha os olhos perfeitos, ou os ouvidos, ou seu olfato, etc. As pessoas regrediram terrivelmente, caminham para uma conflagração mundial.
Na verdade, quero lhes dizer que esta civilização perversa será destruída, e que de toda esta perversa cultura não ficará pedra sobre pedra.
Nos tempos atuais, surge o “Triângulo das Bermudas”; mais de cem navios foram tragados pela Quarta Vertical no Triângulo das Bermudas. Não faz muito tempo, uma esquadrilha de cinco aviões foi devorada, foram tragados pela “Quarta Vertical”; foi enviado auxílio, mas inutilmente. O avião de resgate que saiu em busca desses cinco aviões também foi tragado pela Quarta Vertical!
E que dizer dos inúmeros passageiros que já não existem sobre a face da Terra, mas que continuam vivendo na quarta coordenada?
Investigamos o Triângulo das Bermudas; ali há uma brecha aberta até a Quarta Dimensão; chegará o dia em que a Humanidade conhecerá esse segredo, essa CHAVE que existe no Triângulo das Bermudas.
À medida que passa o tempo, a própria ciência terá que ir se aproximando da Quarta Dimensão; isto é óbvio...
Contam velhas tradições que Cagliostro, ao sair da prisão da Bastilha, em Paris, onde estava preso por aquele caso do “colar da Rainha”, que produziu tanto escândalo, celebrou um banquete extraordinário (a França inteira se comoveu, quando soube do episódio desta grande festa).
Ficou evidente, para os convidados, que o Conde Cagliostro possuía certamente poderes formidáveis.
A mesa do banquete deslumbrava pelo ouro, a prata e o esplendor dos convidados. Entretanto, alguns lugares estavam vazios, mas os alimentos, servidos. De repente, algo extraordinário acontece: os lugares vazios foram ocupados por personagens que, fazia tempo, haviam morrido, e todos os convidados se encheram de espanto; mas, vendo a serenidade do Conde Cagliostro, tiveram que controlar-se para comer e beber com os espectros que sorriam no banquete (este fato se comentou em toda Paris).
Está cabalmente demonstrado que Cagliostro possuía poderes Jinas extraordinários, pois podia tirar os defuntos de seu mundo (o astral) para fazê-los vir ao mundo físico, e isto é francamente assombroso...
Contam que, em outra ocasião, o Conde visitou uma família pobre com o propósito de cear com esta. Aquelas pessoas se envergonharam um pouco, porque não possuíam nenhuma bonita baixela, nem talheres, nem copos para receber tão rico personagem de forma digna. Cagliostro, compreendendo tudo isto, tirou do Mundo Astral, na presença dos anfitriões, uma riquíssima baixela de ouro puro, copos preciosos e talheres magníficos, e depois pediu com humildade que se servisse o banquete. Todos os presentes comeram e beberam, admirados, usando tão rica baixela.
Terminado o jantar, Cagliostro presenteou com a baixela aquelas pessoas, para ajudá-los a melhorar sua situação econômica...
Aqui no México, na época da Colônia, aconteceu um fato Jinas insólito, inusitado. Um soldado filipino apareceu vestido com o uniforme do exército de seu país em pleno “Zócalo” da capital do México. O homem foi detido de imediato e, ao ser interrogado, só pôde responder (assombrado) que ignorava como havia saído de sua terra, ignorava como havia sido transladado, instantaneamente, à Cidade do México, e citava dados sobre os acontecimentos que haviam sucedido em seu país na véspera, no dia anterior à sua captura.
Investigações confirmaram exatamente todos as indicações dadas por aquele soldado. Naquela época, não existiam aviões nem naves que pudessem transportar qualquer passageiro das Filipinas ao México em poucas horas.
Este notável episódio “Jina” foi motivo mais que suficiente para que a “Inquisição” católica interviesse, inevitavelmente.
Contam as tradições que esse pobre homem foi julgado. Não sabemos, entretanto, se foi queimado na fogueira ou se só o encarceraram e o torturaram...
Faz algum tempo, aconteceu algo extraordinário: se tratava de um desfile militar, diante de ninguém menos que o Rei Jorge VI da Inglaterra. Esse Rei Jorge, tão extraordinário em seus conhecimentos, não deixou de passar por uma surpresa.
Na verdade o desfile diante do Rei, sua comitiva e a família real foi esplêndido. Que orgulhoso se sentia da vida do Império! Mas algo extraordinário acontece... Um elefante branco diante do exército inglês? Quem montava aquele elefante? Um estranho personagem oriental! As tropas renderam culto ao Rei Jorge, e aquele estranho cavaleiro, montado no elefante, encabeçava os batalhões.
Os soldados não se espantaram de modo algum, parecia-lhes muito natural, pois sabiam muito bem da vida na Índia, já que em outros tempos aquela preciosa jóia do Índico era apenas um dos territórios da Monarquia Inglesa.
Ver um hindu montado sobre um elefante, diante dos exércitos, lhes parecia perfeitamente normal. Mas algo causa estranheza: o cavaleiro não rende honras ao Rei Jorge. “Que aconteceu?”, pergunta o Rei; “Quem é esse personagem?” Responderam-lhe: “O Gênio da Terra, senhor!”. Milagrosamente aquele monarca não caiu desmaiado no solo. O elefante desapareceu como por encanto.
Quem aprender a viajar com seu corpo físico em estado de Jinas poderá se pôr em contato com os Deuses Inefáveis da aurora do Mahanvantara; quem aprender a viajar com seu corpo físico poderá conversar cara a cara com os Elohim, com os Prajapatis, com os Rishis dos Vedas antigos; quem aprender a viajar com o corpo físico poderá se pôr em contato com Nosso Senhor Quetzalcoatl, e vivenciar, por si mesmo ,que Quetzalcoatl é um Logos platônico, é o Demiurgo grego, é o Verbo, é a Palavra... João, precisamente, em seu evangelho, disse: “No princípio era o Verbo, e o Verbo estava com Deus, e o Verbo era Deus; por ele todas as coisas foram feitas e sem ele nada do que é feito haveria sido feito”...
Chegou a hora de vocês lutarem para escapar deste mundo tridimensional de Euclides, onde reina somente a amargura.
Chegou o momento de vocês aprenderem a visitar os Campos Elíseos para que, lançados aos pés dos Mestres, possam escutar a Palavra Perdida no Primeiro Instante.
Chegou o momento exato de vocês conhecerem novamente os Mistérios do antigo México, a sabedoria dos Mistérios de Elêusis e a divina corrente heróica que brotou dos antigos Mistérios dos Rishis da Índia.
Amigos, o Sol do Espírito resplandece abrasador por todas as partes; recordem que o corpo físico não é mais que uma forma mental, aprendam a manejar essa forma mental, mudem-na de lugar à vontade, deslizem como deslizavam os Tuatha de Danand, na antiga Erin, sobre os mares majestosos da Quarta Dimensão!
Amigos, chegou o momento de vocês conhecerem o Gênio da Terra, esse Melchisedeck extraordinário que governa nosso mundo! Um dia, se vocês aprenderem a manejar a Ciência dos Jinas, poderão entrar no interior da Terra; então, vivenciarão, por si mesmos e de forma direta, que esta Terra é oca; poderão conhecer também, ali, muitos sobreviventes da Lemúria e da Atlântida, veneráveis anciãos que cultivaram os Mistérios Divinos em seus Templos; veneráveis sacerdotisas que, como as Cleópatras do Nilo, distribuíam os ensinamentos aos povos que amavam.
Quando vocês puderem penetrar no lugar onde Melchisedeck mora, então poderão conhecer a sabedoria dos Antigos; vivenciarão por si mesmos e de forma direta que em outros tempos a Sabedoria Hermética resplandeceu sobre a face da Terra; quando vocês puderem visitar com seu corpo físico o interior de nosso mundo, se encontrarão cara a cara com Melchisedeck, Rei de Salém, do qual Jesus de Nazaré dá testemunho, o Rei de nosso mundo.
Quando vocês aprenderem a manejar os estados Jinas, isto é, quando souberem penetrar na Quarta Dimensão, poderão visitar a Terra Sagrada dos Antigos, o Paraíso Perdido de Milton, o Jardim das Hespérides, onde os rios de água pura manam leite e mel, aquela região extraordinária onde vivem os Príncipes do Fogo, dos Ares, das Águas e da Terra...