20 - O Fenômeno OVNI

“É chegada a hora de mudar nossa atitude belicosa e oferecer a nossos irmãos visitantes do Espaço nossa amizade e nosso carinho. Eles vêm para ajudar-nos, não, para destruir-nos”.

Samael Aun Weor


A TERRA NÃO É O ÚNICO MUNDO HABITADO


Nós, pobres e míseros vermes do lodo da Terra, acaso somos tão néscios que ainda precisamos investigar mais a questão dos possíveis visitantes extraterrestres? Não são mais que suficientes todos os dados que temos?

Somos para nossa desgraça assim tão obtusos, lerdos e estúpidos que não compreendemos que desde os tempos antigos temos sido sempre visitados por gente de outros mundos? Eles nos evitam? Fogem de nós? Não saem à luz do dia? Não faríamos, por acaso, o mesmo diante de uma tribo de canibais?

Os povos de outros mundos sabem muito bem que não somos mansas ovelhas, e, a cair em nossas garras felinas e fratricidas, preferem desaparecer furtivamente no céu estrelado. Que fariam as grandes potências com esse tipo de naves cósmicas? Não é difícil adivinhar.

Quão espantosos seriam estes “discos voadores” armados com bombas atômicas! Cair na cadeia sem motivo algum, “porque sim”; ou converter-se em uma cobaia num laboratório para que experimentem com ele, lhe extraiam glândulas e lhe injetem diversas substâncias para conhecer as reações não é por certo nada agradável, não é verdade?

É óbvio que os visitantes extraterrestres não querem ter este destino, e por isso preferem evitar-nos. Isto não significa que os povos de outros mundos não possam se defender; é claro, evidente, que se já conquistaram o espaço devem também possuir armas formidáveis, mas não são assassinos; é evidentemente melhor evitar problemas…

Meu Regresso ao Tibete

Obviamente, estamos numa época de inquietudes extraordinárias; necessário, se assim o quisermos, refletir profundamente sobre o momento atual em que vivemos...

Temos uma poderosa civilização moderna; fizeram-se muitos avanços no terreno da Física, da Química, da Medicina, da Engenharia, etc., etc., etc.; erguemos uma grande civilização; poderosas naves, pilotadas até a Lua, sondaram o espaço, pousaram no solo lunar, etc.; também se enviaram naves a Vênus, ainda que não tenham sido tripuladas; planejam-se viagens a outros planetas: diz-se que os Estados Unidos vão enviar um foguete tripulado a Marte; aguardaremos resultados concretos sobre este assunto...

Tudo isto, no fundo, é fascinante, extraordinário. A televisão cumpriu uma grande missão; graças à televisão pudemos seguir perfeitamente os rastros dos foguetes que desceram na Lua; então se aprendeu muito sobre a vida lunar, se investigou bastante...

Antes se pensava que a Lua era um pedaço da Terra projetado no espaço; os testes com o carbono-14 foram definitivos: chegou-se à conclusão lógica de que a Lua é anterior à Terra, é mais antiga, e isto por si só é sensacional. Então todos estes sábios, que sustentaram no passado a teoria de que a Lua era um pedaço da Terra projetado no espaço, se equivocaram lamentavelmente...

Repito, os testes com o carbono-14 e a análise rigorosa dos pedregulhos lunares indicaram que tais sábios, que no passado sustentaram a tese de que a Lua era um pedaço da Terra, estavam especificamente equivocados...

Assim, estamos numa época de grandes inquietudes científicas, e devemos, ainda que por um momento, refletir profundamente sobre todas estas coisas... Obviamente, lutamos pela conquista do espaço, e isto o estamos fazendo sinceramente.

Nossos cientistas voam, nas asas de seus projetos, até um futuro em que o homem há de conquistar definitivamente outros mundos; no entanto, não devemos de maneira alguma deixar-nos fascinar por tanta fenomenologia; convém que, em caráter pessoal, investiguemos a nós mesmos, e evitaremos provavelmente muitos desenganos.

Fala-se muito atualmente, como vocês sabem, sobre essa questão das naves cósmicas provenientes de outros mundos. Há uma espécie de antinomia, de antítese muito interessante, entre foguetes disparados por “tírios” e “troianos” à Lua, ou a Vênus, e naves cósmicas provenientes de outros mundos; existe certo ceticismo que a nada conduz.

Há, pois, inquietudes de uma e outra parte: conceitos antagônicos, opiniões desencontradas; vale a pena refletir sobre tudo isto... Quando ouvimos falar de “discos voadores” prestamos atenção ou sorrimos um pouco céticos, mas há algo de real em tudo isso; não me parece, de modo algum, que nosso planeta Terra seja o único planeta habitado.

Quando alguém estuda a Panspermia de Arhenius, descobre com assombro místico que os gérmens da vida provêm de outros mundos; é interessante Arhenius com suas teorias. Obviamente, desde a poeira luminosa das estrelas, nosso planeta Terra é um mundo habitado, um mundo que gira ao redor do Sol, um planeta como qualquer outro do espaço infinito...

A Lei das Analogias Filosóficas nos convida a pensar que, se nosso mundo Terra está habitado, deve haver no espaço infinito outros mundos também habitados. Eu jamais acreditaria que os gérmens da Vida Universal fossem patrimônio exclusivo do planeta Terra; me parece que o exclusivismo, neste sentido, é regressivo, reacionário, retardatário.

Os convido a pensar que, se estamos lutando por conquistar o espaço, é possível que em outros mundos exista também essa mesma luta. Não descartaria jamais a possibilidade de extraterrestres, habitantes de outras esferas que já tivessem conquistado o espaço tão grandioso, composto por milhares e milhares de mundos. É demasiado reacionário e exclusivista pensar que estamos sós neste vasto universo.

Recordem que, na época de Colombo, muitos se riram daquele sábio, daquele grande navegante, quando se lançou, como diziam naquela época, através do Oceano, além do “Cabo Finisterre”. Então, na época de Colombo, acreditava-se que a Terra era plana, quadrada; ninguém na Europa aceitava a possibilidade de vida além do “Cabo Finisterre”, que significava “fim da Terra”...

Parece que às vezes pensamos com mente medieval; quando negamos a possibilidade de vida consciente e inteligente em outros mundos, indubitavelmente pensamos com critério antiquado, antirrevolucionário, medieval...

Admitamos a possibilidade de vida em outros mundos; as naves cósmicas são uma realidade; existem pessoas em outros mundos habitados, mais cultas que nós, que já conquistaram o espaço, e disso posso lhes dar testemunho fiel!

Se me baseasse em meras elucubrações intelectuais, realmente não teria base para afirmar a tese dos mundos habitados por extraterrestres; se me baseasse unicamente em puras concepções intelectivas da Lógica Formal ou da dialética argumentativa para enfatizar a ideia da possibilidade da existência dos extraterrestres, não passaria de um teórico a mais.

Porém, na realidade tenho evidências da existência dos extraterrestres, conheço-os pessoalmente, “em carne e osso”, e por isso não vejo inconveniente algum em dar testemunho. Se vocês creem, está bem; se aceitam, maravilhoso; se rejeitam, é problema de vocês; em todo o caso, darei testemunho...

Um dia, não importa qual, encontrando-me na Cidade do México, visitei o “Deserto dos Leões”. Queria estar em paz, ainda que por apenas algumas horas; desejava entregar-me à mais serena das reflexões.

De repente me senti atraído para um certo lugar do bosque; vi ali um espaço entre o arvoredo; não sei por que me ocorreu dirigir-me pessoalmente ao lugar indicado; o certo foi que encontrei uma enorme nave cósmica, sobre um tripé de aço.

Obviamente, confesso que me senti completamente confundido, comovido; o que descobri me deixou absolutamente surpreso...

Mas a questão não terminou aí: uma comporta metálica se abriu, e vi um chefe ou capitão; cumprimentei-o e ele me respondeu em perfeito Espanhol... “Buenos días”, lhe disse. Respondeu-me o capitão: “Buenos días”... Entre a tripulação vi duas senhoras de idade avançada. Que idade teriam? Não sei. Inquestionavelmente, teriam idades correspondentes a outros tempos, não ao nosso tempo terrestre.

Falei ao capitão, dizendo: “Senhor, gostaria de conhecer o planeta Marte; meu próprio gérmen espiritual, Divino, está relacionado com aquele mundo do espaço infinito (minha Mônada, diríamos, falando ao estilo de Leibnitz, que tanto se ocupou das Mônadas)”...

O capitão encarregado da nave, depois de uns minutos, tomou a palavra e perguntou: “A Marte?”. “Sim, gostaria de conhecer o planeta Marte, e que vocês me levassem; estou disposto a ir com vocês já, imediatamente; nada pode me reter no planeta Terra”. “Marte?

Esse planeta fica logo ali; na verdade, está muito próximo (me disse)”. Mas, ao falar assim, compreendi que meu pedido ou minha pretensão havia sido demasiado pobre. Eu acreditava haver pedido algo muito grande, mas, para que mentir? Meu pedido havia sido na verdade muito pobre...

Por certas significações intuitivas, me deram a entender que aquela nave, que me havia parecido tão esplêndida, provinha de uma nave mãe que havia ficado oculta em órbita da Terra... Nosso Sistema Solar, conhecido como “Sistema Solar de Ors”, não era de modo algum desconhecido para aquele capitão, era apenas um dos tantos sistemas solares do inalterável infinito...

Indubitavelmente, me encontrava frente a viajantes intergalácticos, seres que viajam de Galáxia em Galáxia, indivíduos sábios e conscientes... “Sou um escritor”, lhe disse; “gostaria de ser levado a outros mundos habitados, com o propósito de escrever e dar testemunho fiel à humanidade sobre a existência de outros mundos habitados”... “Sou um HOMEM”, lhe disse, “não um simples ANIMAL INTELECTUAL; o pedido que faço a vocês não é por mim, mas pela Humanidade em geral.

Gostaria de cooperar de alguma forma com a cultura geral do mundo em que vivo”... Enfim, expus muitos conceitos, mas o capitão mantinha silêncio. Até me agarrei ao tripé de aço, com o propósito de não me desprender dali até que se resolvesse admitir-me dentro da nave e levar-me; mas tudo foi inútil: mantinha silêncio...

Examinei aquele homem e toda a tripulação: personagens de uma cor de cobre, testa ampla, corpo esbelto, estatura de um metro e 20, 30 ou 40 centímetros, não mais que isso... A tripulação, por fim, se sentou sobre uns troncos de madeira que havia no bosque. As mulheres eram duas anciãs veneráveis, e não pude fazer menos que observar tão estranhas criaturas...

Não pude ver neles a perversidade terrestre. Pude notar cuidadosamente o sentido muito elevado da palavra; não usam descuidadamente a palavra como nós: falam pouco e dizem muito; para eles a palavra é ouro, ouro em pó; somente a usam em casos muito indispensáveis...

Não vi neles cara de assassinos, como as de nós terráqueos; tampouco certo aspecto maquiavélico com o qual tanto se adornam certas filmagens; nessas estranhas criaturas somente brilhavam a sabedoria, o amor e o poder; são homens, mas homens de verdade, no sentido mais completo da palavra.

Nenhum deles quis me raptar; ao contrário, lutei demasiado, pedindo-lhes que me levassem; estou seguro de que, se me tivessem concedido tal pedido, de modo algum teriam feito de mim uma “cobaia de laboratório”.

Nós, os terráqueos, somos outra coisa: se conseguíssemos capturar um extraterrestre, com certeza iria para um laboratório, e, quanto à nave, a confiscaríamos e, usando-a como modelo, poderíamos construir muitas outras para bombardear cidades indefesas, conquistar outros mundos à força e fazer diabruras; porque nós, os terráqueos, começando por mim, somos na verdade terrivelmente perversos; essa é a crua realidade dos fatos...!

De modo algum venho “lavar minhas mãos” diante de vocês, dizer-lhes que sou “uma mansa ovelha”. Não: somos todos “cortados pela mesma tesoura”; os defeitos que tenho, vocês também os têm, e vice-versa... Assim, lhes asseguro que o testemunho que dou sobre aqueles seres é sincero, realmente sincero; não tento de modo algum deformar o testemunho, deformar a verdade...

Por fim, com os tripulantes sentados sobre os troncos de madeira que havia no lugar, uma das mulheres se colocou de pé, e, falando em nome de toda a tripulação, disse: “Se colocamos uma planta que não é aromática junto a outra que o é, a que não é aromática se impregna com o aroma da que é aromática”...

E prosseguiu: “O mesmo acontece nos mundos habitados: mundos que no passado andavam mal, humanidades perversas, pouco a pouco foram se transformando com o aroma, a vibração dos mundos vizinhos; mas nós, como você vê, acabamos de chegar aqui, a este planeta Terra, e não vemos acontecer o mesmo. O que é que se passa neste planeta?”.

Bem, a pergunta que me haviam feito fora tremenda, e eu devia, portanto, dar uma resposta de alta qualidade... Sem refletir muito, mas, isso sim, cuidando muito bem da palavra, disse: “Este planeta é um equívoco dos Deuses”...

Mas logo completei, enriquecendo o conceito o melhor que pude, para dizer: “Este é o Karma dos Mundos”; a palavra Karma significa CAUSA E EFEITO: a tal causa corresponde tal efeito.

A Terra tem causas que a trouxeram à existência, e, se essas causas são mais ou menos equivocadas, os efeitos têm que ser equivocados... Ao dizer: “Este é o Karma dos mundos”, vi com grande assombro que a anciã que falara assentiu inclinando a cabeça, com uma reverência respeitosa; não disse nada, mas simplesmente assentiu.

A outra senhora fez também uma vênia respeitosa, e todos da tripulação, em genuflexão moderada, concordaram... Pensei que iam me puxar as orelhas, pois era terrível dar uma resposta a pessoas que viajam de galáxia a galáxia, um pobre diabo como eu; mas minha resposta resultou, funcionou, e isso me alegrou...

Claro, resolvi tirar o melhor partido daquele assentimento. Disse a mim mesmo: “Bem, este é o momento”; reiterei meu pedido de ser levado a outro planeta do espaço infinito para dar testemunho às pessoas sobre a realidade dos mundos habitados... “Sou escritor”, lhes disse, “não é por mim, é pela humanidade; levem-me”...

De nada valeram os pedidos; o silêncio era terrível. Por fim, o Capitão pronunciou uma frase, nada mais que uma - porque falam pouco e dizem muito, nunca empenham a palavra se não pretendem cumprir; não são como nós, que dizemos a um amigo: “amanhã nos encontramos, às nove da manhã, na lanchonete tal, para discutirmos tal negócio”, e o amigo não chega, e, se chega, aparece lá pelas 10 horas, ou às 11 ou às 12...

Essas pessoas falam pouco e dizem muito; esses personagens pareciam realmente Deuses com corpos de homem (tinha essa impressão ao conversar com eles)... Obtive uma resposta e é claro que fiquei satisfeito: “No caminho, disse o Capitão, iremos vendo”...

Nada mais, isso foi o que me disse, mas para mim foi muito definitivo. Se um terráqueo tivesse me dito o mesmo, teria simplesmente considerado essas palavras como uma escapatória, uma evasiva; como quando alguém pede, por exemplo um emprego, e lhe dizem: “consideraremos quando haja uma vaga” (como para que saia correndo, a quinhentos quilômetros por hora); podemos estar seguros de ter fracassado na tentativa...

Mas estava falando com extraterrestres: “No caminho iremos vendo”... A qual caminho se referia aquele capitão? Ao caminho esotérico, iniciático, a uma senda que estou seguindo e que muitos estão seguindo, a senda que conduz ao Super-Homem; à senda “apertada, estreita e difícil” da qual fala o Cristo; a esse caminho misterioso percorrido por um Dante, um Hermes Trismegisto ou um Jesus de Nazaré... Eu sigo esse caminho; portanto, as palavras daquele capitão me encheram de ânimo...

Bem, me deu sua mão (a direita), subiu à nave por uma escada, e também a tripulação. Compreendi que devia me retirar, e assim fiz; não queria de modo algum que meu corpo se desintegrasse instantaneamente pela força daquela nave. Retirei-me; pude observar a certa distância, através das árvores, o momento em que a nave decolou; subiu lentamente, até certa altura, e depois se precipitou no espaço infinito, sem fazer nenhum ruído...

Asseguro a vocês que estou dando um testemunho sobre seres que já conquistaram o espaço, sobre os extraterrestres. Vim aqui dizer-lhes a verdade, e nada mais que a verdade; não vim lhes dar falsos testemunhos, porque com isso nada ganharia, nem tampouco vocês; estaria enganando a mim mesmo e cometeria o crime absurdo de enganar meus semelhantes.

Estou lhes dando testemunho da verdade do que me consta sobre os extraterrestres; se vocês creem, maravilhoso; se não creem, não me importa; se riem, não faço caso; de qualquer modo, “o que ri do que desconhece”, disse Victor Hugo numa de suas obras, “está a caminho de ser idiota”. Eu dou meu testemunho, vocês verão...

Há outros seres que conquistaram o espaço, que não são terráqueos; gente que vem de outros mundos densamente povoados. É urgente compreender que estes seres que conquistaram o espaço infinito não têm vícios; não bebem, não fumam, não fornicam, não adulteram, não roubam, não matam; são perfeitos, no sentido mais completo da palavra...

Pergunto a mim mesmo e a vocês, pensando em voz alta: nós, os terráqueos, teremos por acaso tais méritos? Seremos dignos de conquistar o espaço infinito? Se o conseguíssemos, qual seria nossa conduta em outros mundos habitados? Estamos seguros de que não iríamos beber lá, cometer adultério, etc.? Somos tão perfeitos que nos cremos capazes de conquistar o espaço infinito?

Bem, entendo que essas naves cósmicas são MULTIDIMENSIONAIS; me parece que as três dimensões, largura, cumprimento e altura, não são tudo; a Geometria tridimensional de Euclides tem sido muito discutida. Esta mesa, por exemplo, tem largura, comprimento e altura, tem três dimensões, mas tem que haver uma QUARTA VERTICAL nesta mesa. Qual será? Eu digo que é o tempo: quanto tempo faz que foi fabricada? Está aí a QUARTA VERTICAL.

Indubitavelmente, existe também a QUINTA COORDENADA; entendo que é a ETERNIDADE. Além da quinta dimensão, tem que existir a sexta, ou seja, uma que não é o tempo, nem a Eternidade, nem tampouco o mundo tridimensional; a quinta coordenada é a ETERNIDADE, a quarta o TEMPO, mas, qual será a sexta? E a sétima? A sexta está além da Eternidade e do Tempo, e, quanto à sétima, é a DIMENSÃO ZERO DESCONHECIDA (Espírito Puro, diríamos).

Indubitavelmente, tem que haver sete dimensões básicas, fundamentais. Enquanto exista ou enquanto tenhamos o dogma tridimensional de Euclides, permaneceremos em estado regressivo, retardatário...

A Física moderna é regressiva, retardatária, antiquada, porque se baseia exclusivamente nas três dimensões básicas fundamentais do dogma tridimensional de Euclides. As naves extraterrestres se baseiam numa Geometria diferente.

Digo que há que criar uma geometria tetradimensional; isto seria possível se investigássemos mais a fundo o átomo. Obviamente, é no átomo que está traçada a QUARTA VERTICAL. O dia em que possamos traçar a QUARTA VERTICAL no papel, poderemos também então criar uma Geometria tetradimensional.

Com uma Geometria assim, poderíamos fabricar naves de quatro dimensões, naves capazes de viajar no Tempo, até o passado ou o futuro remoto; com naves assim, poderíamos conquistar o espaço infinito. Mas ainda não podemos criar esse tipo de nave; para viajar a Marte tardaríamos dois anos em um foguete atômico.

Segundo pude entender das explicações daqueles extraterrestres que conheci no “Deserto dos Leões”, em questão de minutos chegam a Marte (para eles Marte é “logo ali”, como quem diz “na loja da esquina”). É que eles colocam suas naves na QUARTA VERTICAL; tais naves são propulsadas por energia solar, e isto é maravilhoso.

Nós necessitamos enviar foguetes equipados com combustível líquido, e nossos astronautas têm que fazer cinquenta mil manobras para pousar na Lua; eles não necessitam tais manobras, para eles a Lua está “logo ali”...

Assim, não vejo por que temos de sentir-nos orgulhosos de nossa tão cacarejada civilização moderna. Os convido a compreender que nós, os terráqueos, somos apenas embriões, e que nossa tão cacarejada civilização moderna não vale realmente a pena.

Convido-os a compreender a fundo esta questão da conquista do espaço interplanetário; há necessidade de analisar, há necessidade de estudar, há necessidade de compreender que, se queremos a conquista do espaço infinito, devemos começar por estudar a nós mesmos, porque as leis do Cosmos estão dentro de nós mesmos, aqui e agora...

Se não descobrimos as leis do Cosmos dentro de nós mesmos, não as descobriremos jamais fora de nós mesmos; o homem está contido na Natureza, e a Natureza está contida no homem.

Se queremos conquistar o espaço infinito, devemos começar por conquistar-nos a nós mesmos; atualmente somos vítimas das circunstâncias, não aprendemos a dirigir as diversas circunstâncias da vida; ainda não sabemos determinar as circunstâncias, somos brinquedos de todas as forças do Universo...


OUTROS TESTEMUNHOS IMPORTANTES


Sírio é a Capital de toda esta Galáxia em que vivemos. Esta Galáxia, a Via Láctea, o Macrocosmos, tem muitos milhões de sistemas solares, e todos os seus sóis e planetas giram ao redor do Sol Central de Sírio.

[...] Sírio é um mundo gigantesco que tem rica vida mineral, vegetal, animal e humana. Os habitantes de Sírio são de estatura bem baixa, não alcançam sequer um metro de altura. Eu penso que têm algo como meio metro, delgados de corpo e com bela aparência. São verdadeiros adeptos da Irmandade Branca.

Em Sírio, não pode se reencarnar ninguém que não haja alcançado a estatura de um Kumara. Ali, aqueles homens são verdadeiros Deuses. Vivem humildemente nos campos; lá não ocorre a ninguém construir cidades.

Ali, fazer cidades é coisa própria de povos não inteligentes. Os habitantes de Sírio jamais cairiam em semelhante erro. Têm casas humildes, usam túnicas tecidas singelamente. Semeiam cada qual seus alimentos, pois cada casa tem sua horta onde o siriano cultiva seus alimentos; cada qual tem seu jardim, onde cultiva suas flores.

Não ocorreria a ninguém ali fazer guerras nem nada desse estilo, pois tudo isso é bárbaro e selvagem. Os sirianos são pessoas muito cultas, verdadeiros homens iluminados no sentido mais transcendental da palavra. Ali está a Igreja Transcendida.

Enche-se de assombro quem penetra nesse Templo de maravilhas. Ali oficiam os grandes Iniciados da Galáxia; eu assisti várias vezes aos rituais. Constantemente se apresenta ou se vive ali o Drama Cósmico...

El Quinto Evangelio “Revelaciones Extraordinarias Sobre Nuestro Sol”.


A VIDA EM GANIMEDES


Aconteceu um caso insólito, mas maravilhoso... Um dia desses, aterrissou no jardim da casa de um estudante de uma escola oriental uma nave cósmica. Certos extraterrestres saíram pela escotilha e desceram por uma escadinha, aproximando-se dele.

Convidaram-no a subir, e ele aceitou. Era um homem verdadeira mente espiritual, no sentido mais completo da palavra. Foi levado a Ganimedes, um satélite de Júpiter. Ali conheceu uma poderosa civilização.

Os habitantes de Ganimedes têm o cérebro um pouco mais volumoso; têm a glândula pineal conectada à pituitária por certos canais nervosos e a pituitária, por sua vez, conectada ao nervo ótico, de maneira que os habitantes desse satélite têm um sexto sentido através do qual podem ver não somente a quarta dimensão como a quinta, a sexta e a sétima dimensões da Natureza e do Cosmos.

Constroem suas casas debaixo da terra. Têm uma agricultura rica; não possuem animais, porque ali o ambiente (os espaços inferiores) não é favorável a isto. Tiram a água de certos vulcões, e com isso remediam suas necessidades.

Todos os habitantes trabalham em suas fábricas; ali não há dinheiro: em troca de trabalho todos os habitantes têm “pão, vestimenta e refúgio”. As naves cósmicas são propriedade de todos; nada lhes falta.

Não necessitam desse elemento que se chama dinheiro e que causa tanto dano aos habitantes da Terra. Assim são os seres de Ganimedes. Como possuem um sexto sentido, estudam a medicina: veem o organismo melhor, não somente em seu aspecto físico, químico ou biológico, como também em seus aspectos psíquicos e vitais.

Conhecem a anatomia exterior e a anatomia interior, que os homens da ciência do planeta Terra infelizmente não conhecem. Ganimedes é um satélite e gira ao redor do titã dos céus, chamado Júpiter.

Júpiter tem doze satélites; é como se constituísse um novo sistema solar dentro de nosso sistema. Muitas vezes tenho observado pessoalmente Júpiter através dos telescópios; veem-se suas duas linhas no centro do Equador. Júpiter é extraordinário com seus doze satélites; é uma joia dos céus, no sentido mais completo da palavra.

Os habitantes de Ganimedes vieram de um mundo que se chamava “Planeta Amarelo”. É bom que vocês compreendam que em outros tempos, no nosso Sistema Solar, existiu um planeta no qual as pessoas se entregaram às experiências atômicas, elaborando bombas cada vez mais destrutivas, e por fim fizeram voar em pedaços esse planeta.

Alguns fragmentos ainda giram ao redor de nosso Sistema Solar, como é do conhecimento dos astrônomos. Porém, antes de que tudo isto acontecesse no “Planeta Amarelo”, um grande Avatar (ou Mensageiro) advertiu os habitantes deste mundo, que haviam ficado ante o dilema do “ser ou não ser” da Filosofia, sobre a grande catástrofe que os aguardava.

A maior parte não quis entender. Uns poucos, que compreenderam, começaram a afiliar-se a seus ensinamentos; ele próprio os preparou psicologicamente, e assim ficaram prontos para esperar a destruição e serem levados ao planeta onde mais tarde se estabeleceram: Ganimedes.

Pois bem, o amigo de que lhes estou falando foi precisamente ali, a Ganimedes. Ao chegar lá suas enfermidades desapareceram. Se revitalizou; submeteram-no a tratamentos científicos especiais; o convidaram a ficar e viver entre eles.

Ele aceitou, com a condição de voltar ao planeta Terra para entregar seus bens a seu irmão. Voltou e deu toda sua fortuna a seu irmão. Marcou certa data para despedir-se porque, como disse, ia partir para bem longe.

No dia marcado, durante o jantar, aterrizou uma nave belíssima e iluminou o centro do jardim; “Vou embora”, disse a seu irmão e a sua cunhada, deixando-os assombrados. “Ah! (disse seu irmão), já pressentia isso”.

Ao subir na nave, exclamou: “Vou-me embora para longe deste planeta”, e a nave partiu. Antes de partir, deixou com seu irmão um aparelho parecido com uma televisão; funcionava apertando-se um botão, e era alimentado por energia solar; tinha umas antenas que permitiam a comunicação com Ganimedes.

Desde então se comunicou com seu irmão, que desejava que algum dia também o levassem; enfim, um dia, o levaram. Os habitantes de Ganimedes têm uma sabedoria extraordinária e se propõem a levar os terráqueos a seu planeta, pois sabem em que estado se encontram os habitantes da Terra; não ignoram que uma grande catástrofe se aproxima, não ignoram que um gigante dos céus chamado Hercólubus vem pelo espaço estrelado a velocidades vertiginosas.

Quando Hercólubus aparecer e todos vocês puderem vê-lo a olho nu, se convencerão do que lhes estou dizendo. Então aquela massa planetária atrairá magneticamente o fogo do interior da Terra; surgirão vulcões por toda parte e acontecerão terríveis terremotos e grandes maremotos; toda a crosta da Terra será destruída, queimada, incinerada na aproximação máxima de Hercólubus.

Haverá uma revolução dos eixos do mundo: os polos se converterão em Equador e o Equador em polos; e as águas dos oceanos cobrirão estes continentes.

Assim terminará uma humanidade perversa, uma humanidade que se entregou aos vícios, uma humanidade que degenerou em homossexualismo e lesbianismo, uma humanidade destrutiva onde cada nação se levantou contra as outras, onde cada ser humano levantou sua mão contra seu irmão; assim terminará dentro de pouco tempo uma humanidade degenerada...


UM VISITANTE JUPITERIANO


As notícias que vêm de todas as partes do mundo asseguram que as naves cósmicas aterrizam em diferentes lugares da Terra. O que mais incomoda os sabichões é não poder capturar uma dessas naves com tripulação e tudo.

Estamos absolutamente seguros de que os canibais da África e do Amazonas também se sentem muito chateados quando não conseguem capturar um explorador. No caso concreto dos discos voadores, as pessoas querem proceder como canibais, mas os tripulantes das naves cósmicas, conhecedores da selvageria humana, é claro que não estão dispostos a se deixar capturar, porque sabem muito bem o destino que os aguarda.

Os velhacos os fariam prisioneiros, as naves seriam confiscadas e utilizadas para a guerra, etc. As tripulações dessas naves cósmicas não estão dispostas a servir de cobaias, e, ao invés de se deixar capturar, preferem, com justa razão, desaparecer no espaço infinito.

Isto é semelhante ao explorador da raça branca que foge diante da tribo de canibais. Estamos dizendo algo que pode ferir demasiado os sabichões, porque estes têm excessivo amor-próprio e se presumem supercivilizados, ainda que, no fundo, sejam verdadeiramente selvagens vestidos à moda moderna.

No Brasil, perto do Paraná, aterrizou uma nave cósmica na presença de um cientista famoso de sobrenome Kraspedón. O capitão da dita nave convidou o mencionado cientista a visitar sua nave. O citado cientista pôde conhecer não só o interior da nave como também sua tripulação.

O capitão da nave disse vir de um satélite do planeta Júpiter, falou em perfeito português e prometeu ao citado cientista corresponder sua visita. Quando o senhor Kraspedón quis dar ao capitão seus dados residenciais, não foi necessário; o capitão recusou a oferta, dizendo: “Sabemos perfeitamente como encontrá-lo na Terra”.

Seis meses mais tarde, num domingo qualquer, o senhor Kraspedón, fechado em seu escritório, em sua casa, foi interrompido de repente por sua mulher, que lhe informou que estava na porta um homem que desejava falar com ele. Disse-lhe que tal homem trazia em suas mãos uma Bíblia, e que insistia em dar explicações sobre ela.

O senhor Kraspedón ordenou a sua mulher despedir-se do visitante e fechar a porta. Momentos depois, a senhora regressou, informando a seu marido que o mencionado visitante não queria ir embora, e insistia em falar com ele.

Um pouco mal-humorado, o cientista resolveu abandonar seu escritório e sair à porta para atender o visitante. Grande foi sua surpresa ao encontrar-se cara a cara com o capitão da nave cósmica que havia conhecido seis meses antes.

O senhor Kraspedón convidou o visitante, fazendo-o passar à sala de sua casa. Logo veio a conversa. O cientista quis examinar as capacidades intelectuais do jupiteriano, e o colocou numa situação bem difícil com perguntas complicadíssimas sobre a Bíblia.

Aquele visitante demonstrou possuir uma brilhantíssima inteligência, pois conhecia até as raízes mais íntimas do grego, do hebraico e do aramaico, e soube dar às Sagradas Escrituras interpretações altamente científicas, profundamente filosóficas, extraordinariamente artísticas e transcendentalmente místicas.

Depois desta entrevista, houve duas outras em diferentes lugares da cidade, às quais o citado cientista compareceu acompanhado por um professor de física e matemática. Os ensinamentos que o jupiteriano deu em matéria de astronomia foram realmente formidáveis. Todo esse conhecimento é transcendental.

O senhor Kraspedón é um cientista sério. Não se trata de nenhum charlatão. Resolveu condensar todos os conhecimentos que o jupiteriano lhe entregou em um precioso livro escrito em português, intitulado “Os Discos Voadores”.

O jupiteriano advertiu que as explosões atômicas estão alterando a camada superior da atmosfera terrestre. Esta camada é o filtro supremo que decompõe e analisa os raios solares, transformando-os em luz e calor.

Disse o jupiteriano que, se os cientistas atômicos continuarem com suas explosões nucleares, chegará o dia em que o filtro supremo será incapaz de analisar e decompor os raios solares em luz e calor. Então veremos o sol negro como silício, e uma lua vermelha como sangue, e sobre a face da Terra uma cor vermelho-ferrugem.

O jupiteriano advertiu que, ao decompor-se a camada superior da atmosfera terrestre que serve de sustentáculo à vida da Terra, viriam grandes terremotos e as cidades cairiam como castelos de cartas transformadas em poeira.

O jupiteriano informou que eles, os navegantes do espaço que visitam a Terra, já estão vendo a camada superior da atmosfera terrestre em franco processo de alteração e sem o brilho e esplendor de outros tempos.

Disse o jupiteriano que a guerra termonuclear satura com as radiações atômicas a água que bebemos, os cultivos com que nos sustentamos, as nuvens que trazem chuva, etc.

Advertiu que a radiação atômica danificará o fósforo no cérebro dos seres humanos e, por toda parte, se verão cenas dantescas nas ruas, hospitais cheios de gente, multiplicação do câncer e da leucemia, milhões e milhões de mortos, fome e desespero.

Os tempos vão passando. As explosões atômicas continuam, agora de forma subterrânea, tanto na Rússia como nos Estados Unidos. França e China continuam fazendo explosões atômicas na atmosfera, e os jornais do mundo inteiro trazem notícias de terremotos espantosos, ora no Chile, ora em El Salvador, no Iraque, Japão, etc.

Estamos diante de fatos concretos que não podem ser refutados. Os invejosos ficarão muito incomodados com o citado relato sobre o jupiteriano e o senhor Kraspedón, e não nos estranharia muito que agora lançassem contra nós todas as suas sátiras, baseadas num ceticismo estúpido, como aqueles que se riram de Pasteur, Galileu, Edison, etc.

O que mais incomoda os invejosos é não ter a oportunidade que teve o senhor Kraspedón. Estamos seguros de que, se semelhante oportunidade fosse dada aos canibais e a estes invejosos, abusariam dela inevitavelmente, capturando ou matando os visitantes do cosmos infinito.

Os canibais são canibais, e os visitantes de outros mundos sabem cuidar-se muito bem, desaparecendo no espaço antes que as hordas bárbaras possam capturá-los.


O HOMEM QUE FOI A VÊNUS


Conhecemos pessoalmente Salvador Villanueva Medina, o homem que foi a Vênus. Salvador não tem nada de fantástico nem de desequilibrado. Foi examinado por psiquiatras, e estes chegaram à conclusão de que é um homem normal, mentalmente equilibrado. Salvador não vive de sua extraordinária aventura, nem tampouco do livro que escreveu, intitulado “Eu Estive no Planeta Vênus”.

Este senhor agora é mecânico de profissão, conserta automóveis. Vive disso. Nós nos limitamos a duas coisas: primeiro, dar testemunho de que este é um homem absolutamente prudente, dedicado a seu trabalho e à sua família; segundo, que este homem passou por uma aventura formidável, mas não vive dela.

Salvador Villanueva Medina conta o que passou, e isto lhe custou muito sofrimento, porque os sabichões, os céticos de sempre, os imbecis, zombaram dele. Salvador esteve em Vênus, fora de qualquer dúvida, e cumpre o dever de informar a seus semelhantes, ainda que estes se riam dele. Está escrito que “ aquele que ri do que desconhece está a caminho de ser idiota”.

Na segunda quinzena do mês de agosto de 1953, Salvador, dirigindo um automóvel rumo a Laredo, no qual levava uns “gringos” que queriam voltar a seu país, teve que passar pelas mais tremendas peripécias. O carro enguiçou. Seus acompanhantes decidiram voltar a um povoado próximo em busca de um guincho.

Entretanto, no silêncio da noite, Salvador se meteu debaixo do carro com o propósito de consertá-lo. Quando tentou sair de baixo do automóvel, ouviu que alguém se aproximava, pois se escutavam passos na estrada.

Uma voz estranha lhe perguntou, em perfeito espanhol: “Qué pasa al coche?” (“Que há com o carro?”). Salvador não respondeu. Se encontrou frente a um homem estranhamente vestido, de pequena estatura: um metro e vinte centímetros aproximadamente.

O estranho uniforme do visitante, o rosto branco como o marfim, o cabelo comprido, prateado e ondulado caindo sobre seus ombros, a perfeição de seu rosto, etc., surpreenderam tremendamente Salvador.

Conta Salvador que este estranho visitante usava um cinto com perfurações, das quais saíam estranhas luzes. Salvador se limitou a perguntar ao misterioso personagem se era piloto de avião. O personagem respondeu que seu avião, como nós o chamávamos, estava a pouca distância.

Ditas estas palavras, desapareceu na montanha. Conta Salvador que, depois deste acontecimento, resolveu dormir tranquilamente dentro de seu carro. Não havia passado muito tempo quando foi despertado por fortes golpes dados no vidro da porta dianteira direita.

Salvador abriu a porta e foi grande sua surpresa ao encontrar o conhecido, que vinha agora em companhia de outro indivíduo semelhante.

Salvador os fez entrar em seu carro e conversou longamente com eles. Aqueles personagens disseram vir de Vênus, e deram muitos dados sobre este planeta. Disseram que em Vênus as ruas se prolongam sem fim, todas cheias de viadutos para evitar acidentes. Lá os veículos não consomem combustíveis vegetais ou minerais, pois são prejudiciais ao organismo.

Os Venusianos utilizam a energia solar para movimentar seus veículos. Disseram-lhe que as calçadas das ruas não são imóveis, mas estão dispostas em forma de tiras metálicas que se movem e economizam esforços aos transeuntes, e que as pessoas jamais ocupam o centro das ruas, pois este é metálico e conduz a força solar com que se movem todos os veículos.

Disseram que, em seu mundo, tinham um único mar, mas que era este três vezes mais profundo que os nossos. Salvador assegurou que, segundo nossos sábios terrestres, nenhum outro planeta pode ter habitantes racionais.

Os Venusianos responderam: “O que os faz pensar tal coisa? Por acaso os meios deficientes de que dispõem para fazer seus cálculos? Não lhes parece demasiada pretensão crer que são os únicos seres que povoam o Universo?”.

Aqueles Venusianos informaram amplamente a Salvador sobre a vida de Vênus. Dissiparam suas dúvidas explicando-lhe que haviam criado em Vênus, mediante sistemas científicos especiais, um clima artificial uniforme e benigno, convertendo assim seu mundo em uma morada deliciosa.

Explicaram que em Vênus as crianças não vagam pelas ruas; que o governo as controla até que alcancem a idade adequada; que são classificadas de acordo com suas qualidades físicas e mentais e se determina o lugar onde podem ser úteis.

Explicaram que retiram do mar todos os elementos necessários para construir edifícios, confeccionar roupas, fabricar veículos e mais de sessenta por cento de sua alimentação.

Disseram que seus barcos podem mover-se tanto no ar como na água, e que no fundo do mar existem gigantescas fábricas encarregadas de selecionar e aproveitar cientificamente os peixes para a alimentação.

Os Venusianos afirmaram que ficaram aqui na Terra alguns deles vestidos à paisana, com o propósito de estudar a humanidade de nosso planeta. Dizem que já viveram há muitos milhares de anos a etapa histórica que nós, os terráqueos, estamos atravessando agora.

Eles também conheceram as guerras, os líderes astutos da política, até que, finalmente, nasceu a fraternidade. Hoje em dia não têm bandeiras. Fizeram de seu mundo uma só pátria, e são governados por sábios que se limitam a aconselhá-los com sabedoria e amor. Salvador foi convidado pelos Venusianos a comprovar a realidade dessas afirmações.

Saiu do carro atrás dos homens, seguiu com eles pela montanha e encontrou uma majestosa nave, em forma de esfera achatada, que se apoiava em três boias que formavam um triângulo. Disse Salvador que a nave tinha na parte superior um cabo ligeira- mente inclinado para dentro, de aproximadamente um metro de altura, circundado por furos que pareciam olhos de boi, como os que se usam em barcos.

Salvador penetrou atrás de seus acompanhantes no interior da formidável nave cósmica, que, segundo suas palavras, parecia uma impressionante fortaleza. Salvador esteve por cinco dias vivendo no planeta Vênus, e regressou à Terra depois de haver verificado a realidade de todas as afirmações feitas pelos Venusianos.

A civilização Venusiana é milhões de vezes mais avançada que a nossa, dos orgulhosos terráqueos. Salvador conta o que viveu. Nós nos limitamos a comentar. A companhia “Phillips” examinou amostras de terra e de plantas recolhidas no lugar onde Salvador encontrou a nave, e descobriu-se uma desordem atômica muito estranha nessas amostras.

Também se fotografou o lugar, pois ali ficaram os vestígios da nave. O especialista Adamski [N.T.: George Adamski, famoso estudioso dos discos voadores e autor de um livro clássico sobre o tema] deu uma conferência sobre este tema no Teatro Insurgentes, no México.

Uma comissão alemã de cientistas se interessou pela questão, visitou Salvador e examinou o terreno onde se deram os acontecimentos. Não restou nenhuma dúvida. Mas os imbecis continuaram rindo como sempre, porque são imbecis.


OS OBJETIVOS DOS EXTRATERRESTRES


Constantemente se ouvem casos de pessoas que são LEVADAS PELOS EXTRATERRESTRES através do Espaço. Aqueles que viajaram e foram levados pelas Naves Cósmicas, ao regressarem, sempre afirmaram ter estado dentro do laboratório de alguma dessas naves.

São sempre examinadas dentro de um laboratório, e depois as deixam em paz, dão com elas um passeio e depois as trazem de volta ao lugar onde foram apanhadas.

É claro que essas grandes Naves Cósmicas tripuladas por Irmãos de outros mundos possuem laboratórios maravilhosos. Mas, por que levam os terráqueos e os examinam nesses laboratórios? Não lhes ocorreu pensar alguma vez nisso?

Simplesmente porque os terráqueos são criaturas que têm a psique em estado anormal; não são pessoas normais, são criaturas com uma psique muito estranha. Vivem em ESTADO SONAMBÚLICO; esse é o verdadeiro e principal motivo pelo qual são raptados por um tempinho e examinados nos laboratórios das Naves Cósmicas.

Aos extraterrestres chama muito a atenção ver esses anormais habitantes da Terra, e os levam para estudá-los em seus laboratórios, para ver o que lhes está acontecendo, porque os terráqueos são seres anormais. Essa é a crua realidade dos fatos.

Agora explicamos a vocês tudo isto com clareza. Alguém vem a ter uma psique normal quando tenha trabalhado sobre si mesmo; antes não é possível.

El Quinto Evangelio “La Transvalorización del Trabajo Esotérico”

Algumas pessoas ainda pensam nos extraterrestres como seres horríveis, belicosos, que vêm invadir-nos. No entanto, a realidade é muito diferente. Os extraterrestres com quem estive no “Deserto dos Leões”, que, como lhes disse, eram seres intergalácticos, super-homens que viajam de galáxia em galáxia, eram infinitamente perfeitos e estavam além do bem e do mal.

Os terráqueos os detestam. Quando viram uma de suas naves flutuando sobre os Estados Unidos, há algum tempo, enviaram aviões de caça para destruí-los; uma das naves se perdeu no espaço, e a outra desceu e pousou suavemente sobre uma torre de energia elétrica, e então produziu-se o grande “blecaute” de Nova Iorque, que afetou não apenas a nação americana, mas também o Canadá.

Generais do exército americano exclamaram: “Eis aí o “calcanhar de Aquiles” dos Estados Unidos!”. Os poderosos titãs do norte realmente nada podem fazer sem a energia elétrica: alguns poucos homens, tripulando uma nave, paralisaram a poderosa nação.

Assim, se os extraterrestres tivessem querido destruir esse país, o teriam feito em questão de segundos; se tivessem querido acabar com o planeta, realmente já o teriam feito; mas eles não são destrutivos, nos amam e vêm com o propósito de ajudar-nos.

Entretanto, em vez de recebê-los com os braços abertos como nossos salvadores, os recebemos a tiros de canhão, ou fugimos desesperados como fogem os canibais da montanha quando veem um avião. Este é o estado lamentável em que nos encontramos.

Os extraterrestres são pessoas cultas, que não matam ninguém, nem sequer um pássaro; entretanto, paradoxalmente, os terráqueos os temem. Muitos perguntariam por que os extraterrestres não aterrissam em cidades como Nova Iorque ou Paris, nem se apresentam em público ou dão conferências.

Por que fogem? A esses eu responderia o seguinte: se alguém se encontrasse em uma selva profunda com um grupo de canibais, que faria? Indiscutivelmente fugiria, não haveria outro remédio.

Os extraterrestres poderiam defender-se, e podem fazê-lo, mas não querem destruir ninguém; não são assassinos. Os terráqueos se equivocam quando pensam que os seres extraterrestres vão assassiná-los; isso não é certo.

Não negamos que em algumas ocasiões haja pegado alguém, colocando-o em sua nave, levando-o ao espaço e depois trazendo-o de volta ao lugar onde o apanharam; sim, é certo. Isto é explicável: os terráqueos são muito estranhos, pois têm a Consciência profundamente adormecida; parecem sonâmbulos pela rua, se embriagam, cometem adultério, assassinam... são tremendamente per- versos.

Os terráqueos são realmente motivo de curiosidade; alguns extraterrestres os levam para estudá-los nos laboratórios que existem em algumas naves cósmicas; os levam para estudá-los, pois são muito estranhos e atraem sua curiosidade.

Seres com uma psique tão estranha como os terráqueos, tão adormecidos, tão inconscientes, tão destrutivos... são motivo de curiosidade, e por isso os levam para colocá-los em seus laboratórios e estudá-los.

Essa é a crua realidade, mas não lhes causam danos de nenhuma espécie; trazem-nos de volta ao lugar onde os pegaram. É claro que há algumas exceções; há pessoas que são convidadas a visitar esses mundos de onde eles vêm, pessoas que têm a felicidade de ter conscientemente uma experiência com os extraterrestres...


OS ACONTECIMENTOS QUE SE APROXIMAM


Vivemos em um mundo convulsionado, em um mundo que vai passar por grandes catástrofes. Já vêm os terremotos, têm vindo caminhando por nossa América, do Sul até o Norte. Um dia é no Chile, perturbado com grandes terremotos e maremotos; mais tarde Caracas, seguida da Colômbia; estremeceu a Nicarágua, depois Honduras, e acaba de tremer a Guatemala.

É necessário saber que, dentro em pouco, todas as nossas cidades do México estremecerão com os terremotos. São Francisco, na Califórnia, está fadada a desaparecer; há uma falha ao pé da Península da Califórnia que já foi estudada, uma fenda profunda que começa a devorar pouco a pouco a Califórnia; obviamente, a Califórnia afundará no fundo do Pacífico.

Vivemos, pois, em um mundo ameaçado por grandes convulsões, o que merece de nós um pouco de reflexão sobre o estado psicológico em que nos encontramos, sobre nossa civilização, etc...

O fundo dos oceanos Atlântico e Pacífico está cheio de profundas gretas; no Pacífico, sobretudo, há algumas gretas profundas que já põem em contato o fogo com a água; a água do Oceano penetra no interior da Terra, naquelas zonas onde está o fogo líquido, e se formam pressões e vapores que aumentam de instante em instante.

Estas pressões e vapores estão originando os terremotos em grande escala, e acreditem, distintos amigos, que breve não haverá um só lugar do planeta Terra onde alguém possa estar seguro. Os terremotos e maremotos têm que intensificar-se devido às pressões e vapores subterrâneos.

As geleiras do Polo Norte estão derretendo, e já se encontram enormes “icebergs” próximo do Equador. No Polo Sul estão se produzindo águas quentes, saídas de algumas crateras; essas correntes de água quente penetram até certos lugares da Guiné.

Há mudanças no interior do planeta Terra, e, se as pressões e vapores continuam, a crosta terrestre um dia explodirá. Não há dúvida de que, nos dias de hoje, qualquer acontecimento cósmico, a chegada de um mundo gigantesco, é suficiente para que se produza tal explosão...

Estamos sentados sobre um barril de pólvora, e não nos damos conta. A Terra toda está se preparando para mudanças geológicas formidáveis; a Natureza está atualmente passando por processos difíceis, está em uma grande agonia.

O fogo do interior da Terra se encontra em desassossego, mas nós, sobre a epiderme deste planeta, nos cremos muito seguros: levantamos poderosos edifícios, como se nunca fossem cair ao chão; criamos poderosas naves, como se estas nos permitissem fugir para outros planetas em um dado instante; nos sentimos senhores do Universo, mas qualquer dor de estômago é suficiente para irmos para a cama; somos fracos, mas nos cremos invencíveis...

Me parece que devemos refletir sobre o que somos, sobre o que está acontecendo, sobre o que se passa neste momento...

Neste século houve duas guerras espantosas: a de 1914-1918 e a de 1939-1945, e haverá uma terceira, que será atômica; então haverá um grande holocausto, poderosas cidades ficarão reduzidas a cinzas, milhões de pessoas perecerão...

O mais grave de tudo isto é que o abuso da Física Atômica nos levará ao desastre. Chegará o dia em que virá a decomposição do átomo em cadeia, e então os cientistas não poderão controlar a energia atômica.

Não há dúvida de que a contaminação radioativa será espantosa; as nuvens carregadas de radioatividade, por exemplo, ao descarregarem sobre as plantações, as contaminarão. Assim, na Terceira Guerra Mundial já não haverá o que comer, porque a radioatividade terá impregnado completamente as colheitas, e os produtos contaminados não servirão para nossa alimentação.

Ao passo que vamos, não devemos ter muita confiança em uma civilização cambaleante, e tampouco devemos estar muito seguros de nossas teorias, de nossos conceitos, de nossas ideias...

Vale a pena revisarmos tudo o que aprendemos na escola, no colégio, na Universidade, nos livros escritos pelos diversos escritores. Não estou atacando nenhuma teoria, mas unicamente convidando-os à reflexão, nada mais; esse é o objetivo desta palestra...

Há uma Lei conhecida como “Lei da Entropia Universal”. Se colocamos juntas duas vasilhas cheias de água, uma contendo água quente e outra contendo água fria, veremos uma desordem involutiva ( aqui está o que é a Entropia Universal).

Se as pessoas não trabalham sobre si mesmas, se não procuram passar por uma espécie de Revolução Psicológica, se não modificam seus costumes, sua maneira de viver e de ser, caminharão de acordo com a Lei da Entropia, involuirão no tempo, e um dia não haverá diferença entre as pessoas, todos seremos terrivelmente perversos.

Quanto ao planeta Terra, não podemos negar que está dominado pela Lei da Entropia: a atmosfera está completamente contaminada; os mares se converteram em enormes depósitos de lixo; muitas espécies marinhas estão desaparecendo; nos rios morreram os peixes, é difícil encontrar um rio que não esteja contaminado; os frutos da terra foram adulterados com tantos enxertos, é difícil comer uma maçã legítima, e agora tem-se que comer panelas...

Tudo isso alterou a ordem do Universo, a ordem da Natureza; há solos que já não produzem. O mundo tem atualmente quatro bilhões e meio de pessoas; não haverá alimentos para sustentar tanta gente; nos próximos anos milhões de pessoas morrerão de fome, e atualmente muita gente está perecendo...

Assim, a Terra toda está caminhando de acordo com a Lei da Entropia Universal: as terras que antes eram cultivadas, que davam frutos em abundância para sustentar todo o mundo, agora são estéreis; as experiências feitas com a energia atômica e os adubos químicos destruíram a terra, tudo marcha de forma involutiva...

A própria Terra neste momento está agonizando; o mais grave é que está agonizando e não nos damos conta disto. Obviamente, se uma pessoa está agonizando, já sabemos o que a espera; do mesmo modo, se nosso planeta Terra está agonizando, devemos entender o que o aguarda: um dia ficará igualada a Terra em todas as partes, convertida em um Saara, ou, em outros termos, convertida em uma Lua a mais do espaço infinito.

Mas a sabedoria do Demiurgo Criador do Universo é grande; não é exagero dizer a vocês, de forma enfática, que somente mediante o sacrifício é possível a transformação.

Se, por exemplo, não sacrificarmos o combustível da locomotiva, não haveria força motriz para mover o trem; similarmente, diremos que mediante o Grande Sacrifício é possível também a transformação do mundo...

Sabemos muito bem que os eixos da Terra estão se verticalizando; não está longe o dia em que os polos se converterão em Equador, o dia em que o Equador se converterá em polos; quando isto acontecer, os mares mudarão de leito e tragarão o planeta inteiro; não há dúvida de que sobrevirá um grande caos...

Atualmente, repito, as geleiras do Polo Norte já estão se derretendo; isto origina enormes ciclones que arrasam cidades inteiras e causam estragos, como os que causou há pouco este terrível ciclone que acabou com Honduras...

Assim, encontram-se agora muitos “icebergs” próximo à Zona Equatorial; o Polo Magnético já não coincide com o Polo Geográfico. Se um avião saísse agora diretamente para o Polo Norte, guiado pela bússola, os pilotos descobririam, com assombro, que ali não está o Polo Geológico; o Polo Geológico está desviado, se dirige para o Equador.

De maneira que os Polos Magnético e Geológico já não coincidem; isto faz com que mudem os climas, que comece certa desordem nas estações, sobretudo na primavera e no verão; isto faz com que os mares saiam de seus leitos, e que a poderosa civilização que criamos se destrua.

E o mais grave de tudo é que com ela seremos também destruídos, pereceremos... Os antepassados de Anahuac disseram: “Os Filhos do Quinto Sol (referindo-se a nós) perecerão com o fogo e os terremotos”...

Isto está devidamente determinado agora com a catástrofe da Guatemala, que, entre parênteses, foi muito grave, já que não somente houve tremores, mas continuam ocorrendo nesse desgraçado país, e o número de mortos está aumentando...

Assim, a humanidade perecerá pelo fogo e os terremotos, e por último será definitivamente varrida da face da Terra, ao saírem os oceanos de seus leitos. Deste modo, depois deste tremendo e espantoso sacrifício, surgirão algum dia, dentre o caos, continentes novos onde nascerá uma nova Humanidade.

Virgílio, o grande poeta de Mântua, disse: “Chegou a Idade de Ouro, e uma nova progênie manda”... Sim, somos tão perversos que provocamos guerras atômicas, mas chegará o dia em que viverá sobre a Terra uma humanidade cheia de amor, uma humanidade inocente e pura, uma humanidade bela e sábia...

De maneira que o planeta Terra saiu da Consciência DISSO que se chama “Deus”, do “Inefável”, para onde devemos regressar, e teremos que perecer; mas haverá “céus e terras novas”, como disse Pedro em sua Epístola aos Romanos, e nelas viverá uma humanidade nova.

Fazendo reconsiderações sobre todos estes princípios, é por isto que vale a pena lutarmos por uma TRANSFORMAÇÃO RADICAL; vale a pena fabricar dentro de nós um novo homem. Não nos conhecemos a nós mesmos, e necessitamos conhecer-nos; dentro de nós há maravilhas que desconhecemos...

Alguém me dizia, outro dia: “Eu conheço a mim mesmo, senhor”. “Me alegra”, lhe respondi, “que você conheça a si mesmo; mas, responda-me a seguinte pergunta: “Quantos átomos tem um só pelo do seu bigode? Como se atreve a dizer, com grande ênfase, que conhece a si mesmo de forma íntegra, uni total? (o homem ficou confuso)”...

Dentro de nós há algo além do corpo físico; existe uma psicologia que se tem que estudar. O corpo físico não é tudo; vocês se sentem atraídos para o físico, sabem que têm um corpo de carne e osso porque podem tocá-lo, apalpá-lo, mas dificilmente admitem que têm uma psicologia, porque não podem apalpá-la fisicamente.

Quando alguém admite que tem sua própria idiossincrasia psicológica particular, individual, começa de fato a se auto-observar. Obviamente, quando alguém se auto-observa, começa a ser diferente dos outros, e tem possibilidades de mudar...

Desta humanidade, será salvo um núcleo de pessoas, de pessoas que mudem, de pessoas que consigam com antecipação uma MUDANÇA PSICOLÓGICA. Tais pessoas formarão um povo, um povo selecionado como o que foi levado pelo Manu Vaivasvata para a meseta central da Ásia.

Quem haverá de fazer parte desse povo selecionado? Esse povo selecionado estará formado por aqueles que se auto explorem a si mesmos, por aqueles que eliminem seus defeitos psicológicos, por aqueles que acabem com o culto ao EGO, ao MIM MESMO, ao SI MESMO.

Este povo selecionado estará formado por homens e mulheres de boa vontade, por pessoas dispostas de verdade a transformar-se radicalmente...


PERGUNTAS E RESPOSTAS


Pergunta - Venerável Mestre Samael Aun Weor, queria que o senhor nos dissesse se nestes tempos da Era de Aquário, antes da grande catástrofe, se apresentará um Manu Vaivasvata.

Resposta - Bem, o Manu Vaivasvata da Atlântida cumpriu certamente sua missão, e isso é tudo. Quanto à nova catástrofe que se aproxima, indubitavelmente será pior que a da Atlântida. Digo pior porque naquela época houve certas possibilidades e muitos elementos humanos puderam ser salvos.

Agora a coisa é mais grave; o cataclismo que se aproxima já está em ação; haverá uma colisão de mundos (magnética), e obviamente a Terra arderá em fogo vivo. Os sobreviventes terão que ser tirados do planeta Terra e levados a outros mundos.

Não será possível salvar-se neste, posto que todo o planeta vai queimar num gigantesco holocausto. Antes do choque (choque magnético de mundos) se provocará o incêndio. Conforme aquele planeta vá se aproximando, os raios provenientes do mesmo afetarão o planeta Terra.

Quando se aproxime demasiado, obviamente queimará, explodirá todo o depósito de hidrogênio universal ou mundial. A Terra, portanto, queimará como uma bola de fogo, e, evidentemente, todas as obras que nela há serão queimadas.

Com a colisão se cumprirão todas as catástrofes, todo o Apocalipse. Os que hão de ser salvos têm que ser conduzidos por um novo Manu, mas para fora do planeta Terra. Se me perguntassem quem é o novo Manu, teria que dizer-lhes com toda a franqueza que está aqui, dentro deste que está falando.

Então se utilizará outro veículo? É certo! Esse outro veículo o tenho, não necessito consegui-lo atualmente em nenhuma matriz; já o possuo, o tenho muito vivo. Esse veículo está escondido em um sarcófago debaixo da terra em solo egípcio.

Foi o corpo que possuí durante a dinastia do faraó Quéfren. Esse corpo não está morto, mas adormecido, está em estado de catalepsia e com todas as suas funções orgânicas em estado latente. De tempos em tempos o utilizo; não o deixei completamente abandonado, estou unido a esse corpo pelo “cordão de prata”.

Chegará o momento em que terei que deixar este corpo que atualmente possuo; mas a Grande Obra continuará então na segunda parte desta, diríamos, grande missão que me cabe cumprir com o corpo egípcio, e em relação com alguns irmãos que estão em nossa Terra, e também com alguns outros irmãos que estão fora de nossa Terra, extraterrestres, diríamos; todos trabalharemos para tratar de salvar os escolhidos.

Eles serão levados a certos planetas, serão retirados secretamente. Não quero dizer-lhes que tal fato haverá de verificar-se em uma data determinada. Ainda que lhes pareça impossível, já estão retirando alguns selecionados, já estão sendo levados a outras moradas planetárias, com corpo e tudo.

Muitas pessoas já foram levadas a outros mundos. Essas pessoas tiradas do planeta Terra servirão como semente, se “cruzarão” com pessoas de outros mundos. Depois da grande catástrofe e do caos que há de vir, quando nosso mundo volte a estar em condições de ser habitado, o resultado da tais cruzamentos será trazido de novo à Terra e aqui viverá; essa será uma humanidade melhor.

Com essa humanidade se formará a Sexta Grande Raça do futuro. Portanto, a Sexta Grande Raça já está sendo criada, não é algo que se vá criar, mas algo que já se está criando atualmente. Assim, creio que fica respondida a pergunta sobre o Manu.

Pergunta - Venerável Mestre, pensávamos que se tiraria o povo escolhido e que o Manu Vaivasvata desta Era - pois sabemos que é o senhor - o levaria a um novo continente...

Resposta - Antes de tudo, quero dizer que o Manu Vaivasvata é o Manu Vaivasvata, e Samael Aun Weor é Samael Aun Weor; são diferentes, entendido? Bem, quanto às pessoas serem levadas a um novo continente, não é possível.

Como a Terra vai se chocar (magneticamente), repito, queimará em fogo vivo; é o grande acontecimento. Assim, não é possível que alguém possa salvar-se em meio às chamas. A população selecionada terá que ser tirada, e tirada muito tempo antes do Cataclismo.

Porém, apesar de tudo isto, digo que já se está começando a tirar da Terra as pessoas escolhidas. São casos de pessoas que desaparecem da noite para o dia, não se sabe o que foi feito delas; é que são levadas, transportadas a outros planetas. Isto está acontecendo em todos os lugares da Terra.

Pergunta - Venerável Mestre, estes escolhidos terão sido antes pessoas iniciadas, ainda que não haja talvez trabalhado com a “Maithuna”?...

Resposta - Alguns deles são Iniciados; outros, embora não sejam ainda Iniciados, pelo menos são pessoas selecionadas, pessoas que dão esperança de uma semente selecionada.

O que interessa à Irmandade Branca é que as pessoas não sejam perversas, que a semente seja realmente selecionada, que sirva para os cruzamentos que se verificam, repito, em outros mundos, com gente de outros mundos.

De maneira que o povo da futura Grande Raça, a que formará a Jerusalém Celestial, indubitavelmente será um povo cruzado com habitantes de outros mundos. Será uma humanidade de tipo superior, compreendem?...

Pergunta - Vamos supor que dentro do Movimento Gnóstico há muitas pessoas que talvez não tenham terminado com sua perversidade interior. Se todo gnóstico aspira a ser um destes escolhidos, neste caso, essas pessoas que não consigam eliminar esse aspecto seriam também eliminadas dessa seleção?

Resposta – Inquestionavelmente, aqueles que não estejam caminhando sinceramente pelo caminho do “Fio da Navalha” podem ser eliminados dessa seleção. Mas, se estão trabalhando sinceramente, honradamente, não serão eliminados. Quando alguém está trabalhando, está trabalhando, e então se tem consideração com ele e pode ser escolhido...